Prevalência de atraso motor em prematuros menores de 1500g
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | eng por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Palavras-chave em Inglês: | |
Link de acesso: | https://repositorio.ucs.br/11338/12759 |
Resumo: | Introdução: A prematuridade contribui para um atraso global no desenvolvimento neuropsicomotor. Com o aumento na sobrevida dos prematuros, é importante investigar e intervir em disfunções motoras que possam interferir na aquisição das habilidades motoras grossas e finas dessas crianças no futuro. Conhecer a prevalência de atraso motor permitirá intervenção precoce na tentativa de minimizar o dano e estimular o desenvolvimento enquanto o cérebro ainda é adaptável a mudanças. Objetivos: O presente estudo avaliou a prevalência de atrasos motores em lactentes prematuros, nascidos com menos de 1.500g, acompanhados no Ambulatório de Bebês de Alto Risco, do Centro Clínico da Universidade de Caxias do Sul. Metodologia: Estudo transversal que avaliou de forma consecutiva o desenvolvimento motor de crianças pré-termo, menores de 1.500g, até os 13 meses de idade corrigida. A avaliação utilizou a Escala Motora Infantil de Alberta e foi aplicada na primeira consulta ambulatorial por dois fisioterapeutas treinados. A população foi classificada de acordo com o percentil de desempenho motor para a idade corrigida em: normalidade (percentil acima de 25), desenvolvimento motor suspeito (6 a 25), ou atraso motor (0 a 5). Resultados: A prevalência (IC 95%) de atraso do desenvolvimento motor foi de 23,5% (15,0; 32,0). Desenvolvimento motor suspeito foi observado em 41% e apenas 35,5% tiveram desempenho normal. Das 102 crianças avaliadas, 50% eram meninos, com peso de nascimento mediano (IIQ) de 1.200g (1.045; 1.315). O maior escore z de peso na alta mostrou uma associação protetora para atraso motor. Não foram observadas diferenças significativas nas distribuições das demais variáveis maternas ou neonatais entre os grupos avaliados. Conclusão: A alta prevalência de atraso motor e o baixo índice de normalidade do desenvolvimento motor na amostra estudada alertam para a necessidade de ações precoces, com intervenção no pré-natal, orientação aos cuidadores e encaminhamento para estimulação precoce logo após o nascimento. [resumo fornecido pelo autor] |