Representações de gênero no conto: "Chapeuzinho Vermelho", de Charles Perrault, e na narrativa contemporânea Chapeuzinhos coloridos, de Marcus Aurelius Pimenta e José Roberto Torero

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Pereira, Jéssica Arnoldo
Orientador(a): Knapp, Cristina Löff
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: eng
por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: https://repositorio.ucs.br/11338/13048
Resumo: Cada autor expressa em seu trabalho o contexto no qual está inserido. Com Perrault não foi diferente, pois, ao escrever "Chapeuzinho Vermelho", em 1697, expressou dados da sociedade francesa, seus costumes e valores, especialmente do modelo de mulher que deveria ser imitado: bela, inocente, que deveria resistir às tentações mundanas, sob o risco de pagar com a vida por ceder a seus desejos. Esta dissertação busca pesquisar quais são as mudanças no papel atribuído à mulher na família e na sociedade ao longo do tempo, analisando esse conto e sua releitura em 2010, pelos autores Marcus Aurelius Pimenta e José Roberto Torero, no livro Chapeuzinhos Coloridos. Para isso, elencam-se como objetivos específicos pesquisar a origem e a estruturação dos contos tradicionais e contemporâneos (Coelho, 1982, 2000, 2012; Khéde, 1986; Pondé, 1985; Propp, 2001), investigar a história do feminismo e a crítica de gênero (Beauvoir, 2016; Butler, 2019; Scott, 2019) e analisar a representação feminina na obra matriz e no livro contemporâneo (Bettelheim, 1978; Tatar, 2004; Darnton, 1986, Franz, 1981, 1985; Corso; Corso, 2006). Ao final, procura-se apontar caminhos para responder à pergunta que originou este estudo, comparando as personagens e mostrando que, embora muitas mudanças tenham acontecido, a reflexão deve ser permanente para se construir uma sociedade cada vez mais igualitária. [resumo fornecido pelo autor]