Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2008 |
Autor(a) principal: |
Campos, Antônio Evaristo Zanchin de |
Orientador(a): |
Conforto, Marília |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ucs.br/handle/11338/331
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Resumo: |
Este estudo tem como objetivo desenvolver um diálogo entre a literatura e a História a fim de evidenciar as suas contribuições para a formação da imagem do gaúcho herói. Para tal, selecionamos as obras literárias O Gaúcho, de José de Alencar e O Vaqueano, de Apolinário Porto Alegre, devido ao seu pioneirismo na formação da personagem gaúcho e por serem elas precursoras da literatura regionalista rio-grandense. As análises discorrem na fundamentação de que a ideologia dos autores está inserida em suas narrativas. Analisamos as obras dentro de seu contexto histórico-temporal e ideológico, e identificamos que as imagens construídas na narrativa servem na construção de significados para gaúcho e, assim, conduzem o texto para a contemplação de ideologias contidas em projetos previamente estipulados. Afirmamos que a figura do gaúcho sofreu modificações no decorrer do tempo para atender definições ideológicas da sociedade em que se inseriu. No século XX a história serviu a política na construção de uma identidade regional, corroborando com a construção antecipada pela literatura. Assim, nobilitou o gaúcho, construindo um herói que serviu de elo para a unificação cultural do estado, defendeu a ideologia da classe política, fortalecendo-a, e incutiu uma imagem idealizada do gaúcho no inconsciente coletivo do povo rio-grandense. |