As bases emocionais da cooperação: uma investigação entre a filosofia e as ciências cognitivas sobre os reguladores do comportamento social de grupos complexos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2020
Autor(a) principal: Pletsch, Juliana Aquino
Orientador(a): Silveira, Matheus de Mesquita
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: eng
por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: https://repositorio.ucs.br/11338/6930
Resumo: O objetivo desta pesquisa é trazer subsídios teóricos e empíricos com base na filosofia moral contemporânea junto as neurociências para a discussão sobre a complexidade dos sistemas sociais e a expressão do comportamento social e do fenômeno moral. A moralidade, neste trabalho, se apresenta apoiada em bases biológicas, através de um sistema psicosocioemocional fundamental para que o fenômeno moral possa também ser exibido regulando a vida em grupos sociais de sistemas complexos, de mamíferos humanos e não-humanos. Esta investigação mostra a importância do equilíbrio orgânico, a sincronicidade das competências neurobiológicas dos indivíduos e as habilidades para a vida social, como a neuroplasticidade e a cognição. Estas bases biológicas são essenciais para a aplicação de estratégias como a cooperação, reciprocidade, empatia e liderança para regular a vida social. Esta pesquisa também apresenta as emoções como ponto central para a expressão de comportamentos, estas são universais e intrínsecas aos indivíduos que pertencem a grupos sociais. As emoções básicas promovem uma eficiência comportamental, pois modulam as configurações automáticas do que fazer, já que exercem pressão sobre o comportamento indicando, no processo automático, uma forma apropriada de reação. E é através da verificação de uma base experimental sólida, apoiada na filosofia e na ciência, que são demonstradas como as emoções e a cognição atuam no comportamento social cooperativo. A gênese da empatia está associada à identificação e ao pertencimento a um grupo. O vínculo é fundamental para grupos sociais complexos, remetendo necessariamente às relações parentais como importante elo entre as qualidades naturais destas espécies e sua capacidade de cooperação. Portanto, os comportamentos normativos constituem a vida em sociedade, através de um sistema recíproco de interações com bases afetivas, indispensáveis para regular e modelar os comportamentos sociais. [resumo fornecido pelo autor]