[pt] ESPIRITUALIDADE, RELIGIOSIDADE E SAÚDE MENTAL DURANTE A PANDEMIA DA COVID-19

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: MARCOS ALEXANDRE VIEIRA DE SOUZA
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: MAXWELL
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=58591&idi=1
https://www.maxwell.vrac.puc-rio.br/colecao.php?strSecao=resultado&nrSeq=58591&idi=2
http://doi.org/10.17771/PUCRio.acad.58591
Resumo: [pt] A espiritualidade e religiosidade (E/R) tem sido amplamente investigada como promotora de saúde. A Pandemia causada pela COVID-19, gerou e/ou agravou vários problemas emocionais nos brasileiros, como, por exemplo: depressão e ansiedade. Por esse motivo, foram avaliados, nessa pesquisa, sintomas de depressão e ansiedade em função de níveis de E/R, bem como práticas privadas de oração e frequência a espaços religiosos. Os dados foram avaliados através de um protocolo online com 1342 pessoas. A maioria do sexo feminino, com pós-graduação e de diversas tradições religiosas. Foi utilizado o BDI-PC para rastrear depressão; o IDATE-T-E para mensurar ansiedade; a SRCOPE-14 -Escala para Enfrentamento Espiritual/Religioso para analisar estratégias de copíng espiritual religioso e um questionário sociodemográfico para coletar informações em relação a E/R e dados como: sexo, idade, religião, grau de escolaridade e região do Brasil. Os grupos foram divididos em relação à gradação E/R e nomeados em Muito espiritual, Nada espiritual, Muito religioso e Nada religioso. No que tange às práticas de oração, os grupos foram separados em: Grupo que nunca ora, Grupo que sempre ora. Quanto à frequência nas igrejas, templos, terreiros, centros e outros, foram divididos em dois grupos, nomeados como: Nunca frequenta a igreja e Sempre frequenta a igreja. A ANOVA, por sua vez, demonstrou nessa pesquisa que há diferenças significativas em relação às práticas de oração individual (F (8,1329) = 8,773, p menor que 0,001). Pessoas que rezam sozinhas demonstraram menos depressão (delta =-1,097 p menor que 0.05) do que aquelas que indicaram que nunca rezam. Pode-se observar que o grupo de pessoas que se considerou muito espiritual teve uma média mais baixa no BDIPC (M=2,57), DP=2,88) do que o grupo que indicou nada espiritual (M=4,29, DP=4,07, p menor que 0,001). Foi realizada uma correlação para verificar a associação entre religiosidade e espiritualidade. Em síntese, os dados sugerem que E/R podem estar associadas a melhores condições de saúde.