Contribuições da intervenção assistida por cão para uma criança com paralisia cerebral e deficiência intelectual

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Centenaro, Franciele
Orientador(a): Soares, Eliana Maria do Sacramento
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: https://repositorio.ucs.br/handle/11338/1414
Resumo: Essa pesquisa tem como objetivo central apresentar contribuições de uma Intervenção Assistida por Cão (IAC) para a facilitação do processo comunicativo de uma criança com paralisia cerebral associada à deficiência intelectual, no contexto de uma APAE (Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais). Como aporte teórico, a pesquisa valeu-se dos estudos de Vigotski, em especial dos conceitos de mediação, zona de desenvolvimento proximal (ZDP) e interação. O delineamento metodológico teve caráter exploratório com abordagem qualitativa, baseado num estudo de caso. Os dados para o estudo foram gerados no ambiente de uma escola APAE, de uma cidade da região da serra gaúcha, com uma criança de 12 anos com paralisia cerebral e deficiência intelectual. Foram realizadas videogravações de atividades pedagógicas com a criança na presença de um cão, na sala de aula, totalizando 15 sessões. O corpus assim constituído foi analisado a partir de um processo de análise das imagens, inspirado nas ideias da análise textual discursiva, articulados com os conceitos já referidos de Vigotski, e tendo a pergunta de pesquisa como norteadora. Dessa análise, originaram-se duas categorias emergentes: Sinais de Fala Egocêntrica e Mediação. Os resultados indicam que a intervenção da pesquisadora associada ao elemento cão, durante a interação com a criança, pareceu interferir na ZDP dessa criança, possibilitando sinais de comunicação, que foram desde uma fala egocêntrica até uma fala consciente e autônoma, permeados pelo elemento de afetividade, contribuindo para uma facilitação da aprendizagem.