Avaliação da atividade biológica de frações obtidas da própolis vermelha em cultivo celular

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Santos, Denis Amilton dos
Orientador(a): Ely, Mariana Roesch
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: https://repositorio.ucs.br/handle/11338/2442
Resumo: A própolis vermelha é uma resina natural produzida por abelhas do gênero Apis a partir de exsudados vegetais e tem atraído a atenção dos pesquisadores de todo o mundo devido à sua potente atividade em diversos modelos biológicos. Essa resina natural é rica em polifenóis e compostos voláteis, sendo que mais 300 compostos químicos já foram identificados em amostras de diferentes regiões. Técnicas de identificação química de alta precisão são imprescindíveis para a correta elucidação dos compostos químicos presentes nas amostras e para o entendimento dos efeitos biológicos. Neste estudo, buscou-se utilizar técnicas de fracionamento como uma metodologia capaz de ser explorada em estudos envolvendo amostras de própolis vermelha, buscando-se a identificação e caracterização de frações ativas, bem como o uso de modelos celulares de câncer de cólon para o screening de moléculas bioativas. As frações ativas foram identificadas por meio HPLC-MS e ESI-MS/MS, evidenciando uma composição química complexa baseada em compostos fenólicos e flavonoides. Entre os resultados obtidos, destacam-se as frações 05 e 06, as quais foram capazes de produzir inibição significativa sobre as linhagens tumorais HT-29 e HCT-116, respectivamente, com menores efeitos sobre as células não-tumorais. As frações obtidas no estudo apresentaram menor diversidade química do que a encontrada no extrato total da própolis, favorecendo a sua bioatividade in vitro, e, como resultado, esta técnica pode favorecer a descoberta e o desenvolvimento de novos fármacos utilizando a própolis como fonte de potencial de moléculas contra o câncer.