Nietzsche e a educação : por um ensino de filosofia que oportunize a potencialização do educando

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Chies, Andréia Bonho Borba
Orientador(a): Kuiava, Evaldo Antônio
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: https://repositorio.ucs.br/handle/11338/639
Resumo: Esta dissertação se desenvolve no intuito de estabelecer uma aproximação entre o pensamento de Nietzsche e a educação, abordando, mais especificamente, o ensino de filosofia. O estudo tem como objetivo configurar o pensamento de Nietzsche no campo educacional de maneira a evidenciar pontos de interlocução com algumas questões educacionais contemporâneas. Além disso, são retomados, também, alguns conceitos fundamentais para a compreensão de como se configura a Vontade de Potência no pensamento nietzscheano, a fim de se problematizar a possibilidade de um ensino de filosofia que possa ser tomado como um possível caminho de potencialização do educando. O procedimento adotado é especificamente uma pesquisa bibliográfica, mediante uma análise interpretativa, que tem como fio condutor o referencial teórico de Nietzsche e sua profunda crítica aos ideais educacionais modernos, bem como seu conceito de Vontade de Potência como força pulsional – inerente ao homem – de afirmação da multiplicidade da vida por meio do devir criativo. Para construir esse percurso argumentativo, primeiramente é abordado o pensamento de Nietzsche no contexto da educação, posteriormente são abordados conceitos-chave para a compreensão de como se configura, no pensamento nietzscheano, o conceito de Vontade de Potência e, por fim, aborda-se a possibilidade de se pensar em um ensino de filosofia que enalteça a potencialização do educando. Em termos conclusivos, observa-se que pensar um ensino de filosofia como elemento propulsor da potencialização do educando implica romper com toda e qualquer forma de subjugação e domesticação, de modo que seja possível um enaltecimento da vontade de potência que é inerente a cada ser humano.