O lugar discursivo do sujeito no segmento turístico GLS

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2016
Autor(a) principal: Tadioto, Mateus Vitor
Orientador(a): Campos, Luciene Jung de
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Palavras-chave em Inglês:
Link de acesso: https://repositorio.ucs.br/handle/11338/1679
Resumo: Esta dissertação filia-se à teoria analítica do discurso proposta pelo filósofo Michel Pêcheux e tem como tema central discussões sobre o processo de estruturação do discurso acadêmico que aborda a segmentação do Turismo no Brasil. Com essa pesquisa, busco contribuir com o estudo do Campo do Turismo a partir de uma perspectiva crítica, com foco específico no estudo do segmento caracterizado como Turismo GLS. Para tanto, busquei em livros – publicados no Brasil e escritos na comunidade acadêmica nacional – textos que relacionassem Turismo com a Comunidade LGBT, objetivando a construção desse conceito de segmento. Dessa busca, relacionei três textos que compõem o corpus de análise, são eles; Angeli (2004 [1999]), Oliveira (2002) e Trigo (2009). A partir do recorte das sequências discursivas das materialidades e da mobilização de conceitos como Formação Social, Formação Ideológica, Lugar Discursivo, Formações Discursivas e Forma-sujeito, desenvolvi um caminho teórico que pretende problematizar a apropriação da sigla GLS – enunciada dentro do Movimento Social como um Lugar Discursivo – pelo Mercado e, consequentemente, pela Academia. A partir desses achados de análise também aponto para o tratamento conceitual dado ao Sujeito nos processos de segmentação do Turismo, processos esses, que remetem ao individualismo e ao pragmatismo, evidenciando que a segmentação ainda situa-se em perspectivas bastante reducionistas. Nesse esforço de problematizar o segmento, o texto resta em aberto, mobilizando outros questionamentos e propostas de novos arranjos na interface Turismo – Análise do Discurso.