Família, subjetivação e loucura em Michel Foucault

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Rocha, Cléa Natalina Pereira lattes
Orientador(a): Menezes, José Euclimar Xavier de lattes
Banca de defesa: Carvalho, Mercedes Chaves Cunha de lattes, Coutinho, Denise Maria Barreto
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Católica do Salvador
Programa de Pós-Graduação: Família na Sociedade Contemporânea
Departamento: Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://ri.ucsal.br/handle/prefix/1420
Resumo: Desde os primórdios dos seus escritos, Michel Foucault debate a associação entre saber e poder. A ênfase de sua reflexão recai sobre o modus operandi mediante o qual o saber lida com as questões relativas ao sujeito, a exemplo do louco, que recebe as inflexõestécnico-teóricas dos saberes psiquiátrico-psicológicos para a conformação de sua identidade. Essa dinâmica de forças que se entrecruzam, recebe um destaque na presente dissertação de mestrado: de que modo a família estabelece parceria com os saberes médico-psicológicos para dar uma forma específica à subjetividade do louco? O que ganha a família, enquanto instituição social, nessa empreitada? Quais os contornos dessa instituição, acentuados por Foucault, que revelam a sua face de espaço de subjetivação e/ou sujeição? O debate construído recorre ao método lógico dedutivo, mediante o qual se faz uma revisão de literatura para dar coerência ao lugar periférico, mas não irrelevante, ocupado pela família na letra de Michel Foucault.