Sujeição e subjetivação: a genealogia do sujeito em Michel Foucault
Ano de defesa: | 1989 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Minas Gerais
UFMG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://hdl.handle.net/1843/BUOS-9PNK75 |
Resumo: | Esta dissertação analisa a problemática do sujeito na obra de Foucault, a partir do momento em que, do ponto de vista metodológico, deixa de privilegiar a descrição das "regras de formação" dos discursos - a perspectiva "arqueológica", entendida aqui enquanto "trajetória" - para se concentrar na investigação das relações entre o poder e o saber na sociedade ocidental. Delimitamos, portanto, como campo de estudo, as pesquisas desenvolvidas por Foucault desde que proferiu sua aula inaugural no Collège de France, em dezembro de 1970, até o ano de sua morte (1984). Nosso objetivo é mostrar a presença de duas perspectivas na genealogia do sujeito realizada por Foucault. A primeira, adotada em Surveiller et punir (1975) e no primeiro volume de Histoire de la sexualitè: La volonté de savoir (1976), enfatiza a problemática do poder - centrando-se nas paráticas disciplinares e confessionais - e configura a produção do sujeito por diferentes "formas de sujeição". A segunda, elaborada em L' usage des plaisirs (1984) e Le souci de soi (1984), focaliza as "formas de subjetivação", destacando a importância das "práticas de si" no processo de constituição do sujeito ético na civilização ocidental. |