Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Silva, Janelara Bastos de Almeida
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Orientador(a): |
Alcântara, Miriã Alves Ramos de
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Banca de defesa: |
Silva, Mary Gomes,
Rabinovich, Elaine Pedreira |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Catolica de Salvador
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Programa de Pós-Graduação: |
Família na Sociedade Contemporânea
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Departamento: |
Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://ri.ucsal.br/handle/123456730/223
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Resumo: |
A inter-relação familiar/acompanhante e membros da equipe de enfermagem tem sido apontada como um importante aspecto para uma assistência humanizada. Assim, o estudo buscou analisar a interação familiar/acompanhante e equipe de enfermagem de uma Unidade de Terapia Intensiva, na perspectiva do cuidado humanizado, à luz da teoria de Joyce Travelbee. A pesquisa, de natureza descritiva e abordagem qualitativa, foi realizada em uma Unidade de Terapia Intensiva de uma Instituição Pública Hospitalar do município de Santo Antônio de Jesus-BA. Para a coleta dos dados foi utilizada uma observação direta no ambiente da UTI, a realização de entrevista semi-estruturada e observação complementar simultaneamente a essa última, sendo contemplado 20 familiares acompanhantes, 14 enfermeiros e 26 técnicos de enfermagem, utilizando-se na análise do material empírico a Teoria de Joice Travelbee e a análise de conteúdo segundo Minayo. Os resultados mostraram que apesar da interligação que deve existir entre o familiar acompanhante e membros da equipe de enfermagem no tocante à humanização assistencial, ainda é significativamente presente a dicotomia do fazer técnico e do fazer humanizado, existindo óbices que interferem diretamente nessa relação. Assim, notou-se em alguns momentos dificuldade em reconhecer situações integras e singulares que tornavam a interlocução do familiar acompanhante com a equipe de enfermagem mais harmônicas, ocasionando barreiras no reconhecimento das diferentes necessidades de ambos. Isso devido à identificação de alguns aspectos limitantes da integração como o número insuficiente de profissionais no cenário intensivista, as múltiplas jornadas e sobrecarga de trabalho, o lidar com o sofrimento humano, a própria estrutura física tecnoassistencial da UTI, além do conhecimento científico dos profissionais para pôr em prática ações humanizadas junto aos familiares acompanhantes. Nesse sentido, a partir da teoria pessoa-pessoa de Joyce Travelbee ficou evidenciado que a enfermagem para cuidar do ser humano de forma integral precisa tirar as armaduras do modelo vivente profissional e ver a família no seu mundo, considerando as questões sociais e culturais, pois só é possível humanizar a UTI mediante a própria humanização dos membros que a compõem em sua totalidade. |