Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2013 |
Autor(a) principal: |
Vilas-Boas, Patrícia Caldeira de Queiroz
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Orientador(a): |
Alcântara, Miriã Alves Ramos de
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Banca de defesa: |
Bastos, Ana Cecília de Souza Bittencourt
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Silva, Célia Nunes |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Católica do Salvador
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Programa de Pós-Graduação: |
Família na Sociedade Contemporânea
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Departamento: |
Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://ri.ucsal.br/handle/prefix/1531
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Resumo: |
Na abordagem sistêmica, a família é considerada um todo organizado cujas partes não só se relacionam, mas são interdependentes. A partir desta perspectiva, este estudo tem por objetivo geral analisar e discutir questões referentes à família com filhos adolescentes, no que concerne ao processo de conjugalidade dos pais frente a transformações dos filhos, utilizando como suporte a teoria sistêmica de análise da família e conceitos como intergeracionalidade, fronteiras e diferenciação. Como objetivos específicos, pretende-se: identificar e descrever a interação e influência da família de origem dos cônjuges na condução das questões conjugais e parentais; analisar a relação entre os subsistemas parental e conjugal envolvidos na transição para a adolescência; discutir a repercussão da adolescência do filho primogênito sobre a conjugalidade dos pais. O estudo atende aos requisitos para investigação com seres humanos e somente após obtenção da anuência do comitê de ética em pesquisa, foram entrevistados quatro casais, residentes na cidade de Salvador, com filhos primogênitos adolescentes com base em roteiro semi estruturado e no genograma a fim de reconstituir a história familiar, seus padrões e processos relacionais. Os casais foram selecionados com base nos seguintes critérios de inclusão: primeiro casamento, filho primogênito do casal possuir entre 12 e 17 anos completos, nível socioeducacional superior. Os resultados revelam que casais com menor nível de diferenciação em relação à sua família de origem tendem a super ou sub dimensionar os conflitos decorrentes da transição dos filhos para a fase adolescente. Quanto às dimensões intergeracionalidade e fronteiras constatou-se que a história individual de cada cônjuge com sua respectiva família de origem, os acordos feitos e os papéis designados repercutem na maneira como as questões conjugais são conduzidas, implicando na percepção da fase adolescente dos filhos como algo crítico, bem como na substituição do papel conjugal pelo parental. Entre os participantes, o diálogo entre os subsistemas conjugal e parental e a percepção das fronteiras se deu a partir de respostas automáticas – repetição ou rejeição a padrões pré-estabelecidos. Esses resultados apontam para a necessidade de maior exploração do tema, já que há uma interação entre os subsistemas conjugal e parental e a família de origem que influencia não só a vida dos filhos, mas também a vida dos pais enquanto cônjuges. |