Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Dias, Andrea Machado Teixeira
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Orientador(a): |
Franco, Anamélia Lins e Silva
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Banca de defesa: |
Alcântara, Miriã Alves Ramos de
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Silva, Célia Nunes |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Católica do Salvador
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Programa de Pós-Graduação: |
Família na Sociedade Contemporânea
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Departamento: |
Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://ri.ucsal.br/handle/prefix/1537
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Resumo: |
Trata-se de um estudo onde se pretendeu aprofundar e conhecer a prevalência clínica de acidentes com crianças e as condições familiares relacionadas à proteção, suporte e responsabilidade em famílias que buscam atendimento em unidade de emergência, no Hospital Geral do Estado, na cidade de Salvador, Bahia. Objetivou-se, mais especificamente, conhecer as condições sócio-econômicas destas famílias; conhecer as percepções do responsável presente no momento da assistência sobre fatores que envolvem o acidente; conhecer as justificativas declaradas ou supostas pelo interlocutor para a ocorrência do acidente e analisar as repercussões do evento traumático nas perspectivas futuras de proteção e responsabilidade. A coleta dos dados foi realizada através de 294 entrevistas com responsáveis acompanhantes de crianças vítimas de acidentes auxiliadas por um questionário estruturado. A faixa etária mais atingida foi de oito a doze anos, seguida da faixa de um a quatro anos, do sexo masculino predominantemente, sendo os acidentes prevalentes as quedas. Nestas situações, a mãe foi declarada a principal cuidadora dos filhos, em famílias nucleares. As famílias possuem mais de uma criança, se declaram católicas, possuem pouca escolaridade (ensino fundamental incompleto), residem em sua maioria na capital. A situação de trabalho mostra que os pais são os principais provedores de renda. A renda até um salário mínimo é o sustento da maior parte destas famílias. Os resultados apontam para dificuldades na proteção exercida pela família, visto a frágil percepção de riscos demonstrada pelas famílias entrevistadas e freqüente responsabilização das crianças ou de eventualidades pelos acidentes ocorridos. |