Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Assis, Bárbara Pontes de
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Orientador(a): |
Cavalcanti, Vanessa Ribeiro Simon
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Banca de defesa: |
Barbosa, Claudia,
Castro, Mary Garcia,
Calazans, Márcia Esteves de |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Catolica de Salvador
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Programa de Pós-Graduação: |
Família na Sociedade Contemporânea
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Departamento: |
Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://hdl.handle.net/123456730/209
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Resumo: |
O presente trabalho, da linha de pesquisa Família e Sociedade, tem como objetivo geral compreender as dinâmicas temporais da violência de gênero e seu enfrentamento no Cotidiano, no qual a cada 15 segundos uma mulher é vítima de violência que, em 70% dos casos, ocorre no âmbito privado, na família, e o agressor é seu marido e/ou companheiro; no Estado, a partir de uma análise histórica do marco legal institucional que normatiza a vida das mulheres no Brasil; e em Religiões juidáico-cristãs com base na teologia feminista e no levantamento do estado da arte, selecionando, no Banco de Teses e Dissertações (BDTD), duas teses e oito dissertações que tratam da questão da violência, de gênero e religião no período de 2001 à 2011. Como também o entrelaçamento destes tempos, a inter-relação e as interferências mútuas. E, como objetivos específicos, levantar categorias analíticas de violência, família, gênero, feminismo e patriarcado que deem suporte à abordagem teórica e epistemológica; historiar as ações e as agendas propostas por organizações internacionais e nacionais para o enfrentamento da violência de gênero na esfera privada; perceber as representações e as construções identitárias da mulher a partir das religiões judaico-cristãs; identificar o posicionamento e a atuação das religiões em situações de violência de gênero contra mulheres adeptas, através do método histórico-descritivo, pautado em categorias analíticas tais como tempo, violência e gênero. Percebemos que após anos de luta dos movimentos feministas houve um avanço significativo no que se refere à lei e às políticas públicas para o enfrentamento e erradicação da violência contra a mulher. No entanto, tal avanço não dá conta de modificar a realidade social que ainda permanece edificada em valores patriarcais que justificam e naturalizam essa forma de violência, mantendo-se disseminados pelas religiões judaico-cristãs, conduzindo ao silenciamento da violência com o objetivo da manutenção do status familiar, apesar da luta da teologia feminista. |