Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Franzoi, Neusa Maria |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USP
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
http://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/7/7137/tde-13072007-101343/
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Resumo: |
Este estudo investigou a concepção de violência de gênero em 12 equipes de saúde da família do Município de Araraquara. Para tanto, os objetivos do estudo foram: conhecer e analisar à luz de gênero a visão dos profissionais das equipes de Saúde da Família acerca de homem e mulher; identificar e analisar, à luz de gênero, a percepção dos membros das equipes sobre a violência de gênero e detectar e analisar, à luz de gênero, as contradições que permeiam as concepções dos profissionais em relação a mulher, homem e violência de gênero. Os dados foram coletados durante uma oficina de trabalho e submetidos à análise de conteúdo, resultando em duas categorias empíricas Homem e mulher no mesmo barco social" e Violência de gênero". Foram priorizados os temas mais relevantes de acordo com o objeto de estudo, aderentes às categorias analíticas gênero e violência de gênero. Os resultados evidenciaram que a violência de gênero não é percebida pelos profissionais como originárias da construção social da masculinidade e da feminilidade. Ao mesmo tempo em que se percebe avanços no sentido de uma visão mais crítica a respeito da influência dos processos de construção da masculinidade e da feminilidade na identidade de gênero, coexistem com esta, visões conservadoras respaldadas na concepção de homem-provedor e mulher-reprodutora, condizentes com o senso comum. Da mesma maneira comportam-se os temas relacionados à violência de gênero, coexistindo percepções conservadoras e transformadoras. Esta mescla de concepções e posicionamentos confirma a necessidade de ampliar a qualificação profissional para capacitar os trabalhadores para lidar com um fenômeno tão complexo embora comum na realidade do território abrangido pelo Programa de Saúde da Família |