Ações afirmativas na universidade estadual de Feira de Santana-UEFS: permanência das (os) estudantes cotistas no ensino superior

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Oliveira, Carina Silva de Carvalho lattes
Orientador(a): Silva, Julie Sarah Lourau Alves da lattes
Banca de defesa: Garcia, Antônia dos Santos, Castro, Mary Garcia
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Catolica de Salvador
Programa de Pós-Graduação: Políticas Sociais e Cidadania
Departamento: Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://ri.ucsal.br/handle/123456730/196
Resumo: Nos últimos anos, intensificou-se o debate sobre a implantação das ações afirmativas nas universidades do Brasil trazendo à baila o questionamento sobre se a adoção dessas políticas causaria a racialização do país, quais critérios seriam utilizados para identificar seus beneficiários, quais os impactos na qualidade do Ensino Superior e as dificuldades enfrentadas pelos cotistas no que tange à permanência na instituição até a conclusão da graduação. O presente estudo tem como finalidade analisar a política de ações afirmativas na Universidade Estadual de Feira de Santana-UEFS, na Bahia. Desta forma, busca-se identificar os impactos no acesso e na permanência, ou seja, a política de assistência estudantil para os cotistas no Ensino Superior, tendo como campo de estudo a UEFS. No Brasil, a lei 12.711/12 sanciona o sistema de cotas nas universidades federais, reservando metade das vagas destas instituições para estudantes negras (os) que tenham cursado integralmente o Ensino Médio em escolas públicas – sistema ao qual a UEFS adota desde 2007. O estudo apresentado baseia-se numa pesquisa empírica; para tanto, se fez necessário uma ampla revisão de literatura, acompanhada de pesquisa de campo. Caracteriza-se também por uma observação participante. Para a coleta de dados, foram utilizados registros escritos, principalmente documentais, bem como entrevistas estruturadas e semiestruturadas. Essas mudanças no sistema de Ensino Superior no País mostram a relevância desta pesquisa, haja vista que, apesar dos avanços, sabe-se que as cotas estão longe de ser a solução para a inserção de grupos socialmente vulneráveis, como as minorias étnicas e raciais à universidade; todavia, a implantação delas torna-se um instrumento de democratização e busca por igualdade, principalmente num espaço historicamente construído para a elite: a Universidade no Brasil.