Religião e dádiva na efetivação de um projeto de moradia no Bairro George Américo – Feira de Santana – BA

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Engelmann, Franciele lattes
Orientador(a): Petrini, Giancarlo lattes
Banca de defesa: Estevão, Carlos Alberto Vilar, Cavalcanti, Vanessa Ribeiro Simon
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Católica do Salvador
Programa de Pós-Graduação: Família na Sociedade Contemporânea
Departamento: Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://ri.ucsal.br/handle/123456730/219
Resumo: A presente investigação objetiva analisar a religião como rede de solidariedade que articula a vivência da dádiva em famílias de baixa renda no bairro George Américo de Feira de Santana – BA. Parte-se do pressuposto da presença da religião na construção do bairro e sua permanência nos dias atuais. A amostra é constituída de duas denominações que figuram dentre o que alguns autores da sociologia da religião, denominam de Igrejas Cristãs Tradicionais, a Batista Manancial e a Católica; uma pertencente ao ramo Pentecostal, a Assembleia de Deus; uma Neopentecostal, a Internacional da Graça de Deus; e o Candomblé, religião Tradicional de Matriz Africana. Entrevistaram-se vinte e cinco pessoas, cinco de cada uma dessas denominações, incluídos nestes, o líder religioso, moradores desde o início do bairro e que vieram depois. Os instrumentos utilizados compreenderam a Observação de Campo; um Roteiro de Entrevista Semiestruturado; Pesquisa Bibliográfica; Fontes Textuais e Visuais. Os resultados revelam a presença das religiões Batista Manancial e Católica na ocupação, trazendo conforto, humanidade e restituindo a dignidade àquelas pessoas. Nos dias atuais, a religião permanece como recurso no enfrentamento às dificuldades cotidianas, elemento que contribui para a vivência da dádiva na família e nas relações coletivas. Identificam-se os desafios de respeitar e conviver com a diversidade religiosa, especificamente com o Candomblé, bem como realizar atividades de cunho ecumênico em prol das necessidades do bairro.