Qualidade da Água Potável Consumida na Cidade do Salvador - Bahia

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2010
Autor(a) principal: Duarte, Victor Magalhães lattes
Orientador(a): Alva, Juan Carlos Rossi lattes
Banca de defesa: Tarqui, Jorge Luis Zegarra lattes, Luz, Lafayette Dantas da lattes
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Catolica de Salvador
Programa de Pós-Graduação: Planejamento Ambiental
Departamento: Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação
País: Brasil
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: https://ri.ucsal.br/handle/prefix/435
Resumo: A pesquisa trata da qualidade da água potável consumida na cidade do Salvador, bem como apresenta as principais conseqüências para a saúde pela ingestão dos contaminantes que possam estar presentes na água potável e as medidas preventivas mais adequadas para removê-las. As contaminações que ocorrem nas fontes advêm do aumento da atividade industrial, do desenvolvimento de compostos agrícolas sintéticos, do despejo dos esgotos doméstico e industrial no meio ambiente sem o devido tratamento. A metodologia adotada incluiu análises da água potável consumida em Salvador, avaliação da legislação brasileira, sendo demonstrado que, mesmo quando são atendidos os parâmetros contidos na mesma, não pode ser garantida que a água potável não vá trazer sérios problemas para a saúde das pessoas a curto, médio e longo prazo. Os resultados demonstram que as pessoas avaliadas não possuem conhecimentos básicos necessários sobre os riscos dos contaminantes da água e o que fazer para minimizar as suas conseqüências. Mesmo sabendo que as concentrações dos contaminantes na água mudam muito de um dia para o outro, adotamos critérios científicos modernos ao serem avaliadas as análises de água fornecida pela empresa de saneamento da cidade, dos poços de água de uma empresa do Pólo Petroquímico de Camaçari e de amostras de água mineral encaminhadas a laboratórios especializados. Varias contaminantes da água foram mencionados e avaliados segundo critérios toxicológicos usando-se valores máximos fixados nas legislações do Brasil, Estados Unidos e Comunidade Européia (Organização Mundial de Saúde). Efeitos aditivos e sinergéticos dos contaminantes da água alem do fator denominado susceptibilidade individual foram citados como condições essenciais nas avaliações dos riscos reais das concentrações e das misturas dos contaminantes presentes na água potável consumida. Foram apresentadas técnicas de tratamento que possibilitam remover as impurezas orgânicas, inorgânicas, biológicas e radioativas da água potável, permitindo que as pessoas possam minimizar ao máximo os riscos de contaminação por via hídrica, conservando a saúde em elevados níveis. Foram ainda feitas sugestões que objetivam reduzir/eliminar as contaminações dos nossos mananciais de água potável, quer seja por ações federais, estaduais e municipais e da colaboração direta dos próprios cidadãos. Diante dos aspectos científicos abordados aqui, concluímos que tanto a água mineral quanto a água da rede de distribuída municipal não são isentas de riscos para consumo humano.