Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2019 |
Autor(a) principal: |
Moura, Priscila Gonçalves |
Orientador(a): |
Martins, Adriana Sotero |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
|
Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
|
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
|
Departamento: |
Não Informado pela instituição
|
País: |
Não Informado pela instituição
|
Link de acesso: |
https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/47638
|
Resumo: |
O tema desse estudo é a qualidade e a utilização segura da água de reúso, tendo em vista que a água é um recurso natural limitado e sujeito a contaminação ambiental. Tecnologias alternativas visando o tratamento e refinamento do esgoto vem sendo desenvolvidas para ambas propostas para uso de fins potáveis e não potáveis. Porém, esta estratégia é questionável, pois micropoluentes de difícil detecção por metodologias tradicionais persistem na água de reúso, o que oferece risco à saúde pública. O objetivo deste trabalho foi avaliar a água de reúso, esgotos e água potável por meio de análise metagenômica do material genético. Foram realizadas análises por metagenômica do DNA total da microbiota presente em amostras de águas de reúso submetidas a diferentes tratamentos (cloro, membrana filtrante e filtro biológico), de esgoto tratado e água potável. As amostras também foram submetidas a análises colimétricas, físico-químicas e ensaios de PCR para a buscar de marcadores moleculares de poluição. Concluímos que as tecnologias utilizadas no Brasil não estão sendo capazes de retirar poluentes a nível de coliformes uma vez que contaminantes foram detectados em todas as amostras de água de reúso. Proteobactérias e Bacteriófagos foram os microrganismos mais abundantes nas matrizes ambientais estudadas. Recomendamos que a água de reúso tratada com cloro pode ser destinada para atividade de contato direto a humanos mas não indicado para atividades agrícolas ou paisagísticas, por causa da presença de fitopatôgenos. Águas de reúso submetidas a tratamentos por membranas filtrantes e filtro biológico não são indicados em atividades de contato direto, sendo recomendado para fins agrícola em irrigação por gotejamento. A biodiversidade das espécimes encontradas reforçam a necessidade das pesquisas envolvendo água de reúso, de modo a garantir a segurança sanitária para uso em diferentes fins. É urgente adequar a legislação nacional para que a água de reúso atenda a parâmetros de qualidade existentes em outros países, e que assegure o padrão sanitário de importância para a saúde pública. |