Análise do processo de desenvolvimento da autonomia de uma criança de cinco anos

• Ano de defesa: 2005
• Autor(a) principal: Drummond, Jerusa Fialho
• Orientador(a): Franco, Anamélia Lins e Silva
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Católica do Salvador
• Programa de Pós-Graduação: Família na Sociedade Contemporânea
• Departamento: Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação
• País: Brasil
• Palavras-chave em Português: Desenvolvimento da autonomia; Psicomotricidade relacional; Agressividade
• Área do conhecimento CNPq: Sociais e Humanidades; Multidisciplinar
• Link de acesso: https://ri.ucsal.br/handle/prefix/1474

A criança, ao longo do desenvolvimento, vivencia vários momentos na sua relação com os outros, especialmente com os pais. As mudanças observáveis na relação com a mãe, principalmente, são abordadas por vários teóricos. Este processo é compreendido por Winnicott e Lapierre como desenvolvimento da autonomia. Este estudo de caso consiste na análise de uma criança de cinco anos considerada agressiva pelos adultos responsáveis, ao longo de sessões de psicomotricidade relacional ocorridas em grupo. A análise baseou-se em registros por vídeo de sessões gravadas mensalmente, ao longo de dez meses, das quais foram identificados episódios. As categorias de análise construídas foram baseadas nas relações objetais como propostas por Winnicott e adotadas por Lapierre, tais como: relação da criança com o objeto, relação da criança com seus pares, e relação da criança com o adulto. A análise possibilitou afirmar a ocorrência de um processo de desenvolvimento da autonomia observado de uma relação fusional, na primeira sessão, para uma relação de difusão, de conquista do espaço e inserção no seu grupo social na décima sessão. Reconhecem-se a necessidade de estudos sistemáticos que possibilitem o aprofundamento e ampliação do conhecimento a respeito dos resultados das intervenções em psicomotricidade relacional, intervenções estas que incidem sobre o que Lapierre nomeia como falhas advindas das relações sóciofamiliares iniciais e que repercutem sobre diversos âmbitos da vida, ao longo de toda uma existência.