Tradição e mudanças recentes no território de Amélia Rodrigues

• Ano de defesa: 2017
• Autor(a) principal: Nascimento, Ednalda Marques Araújo do
• Orientador(a): Silva, Barbara-Christine Marie Nentwig
• Banca de defesa: Carvalho, Silvana Sá de , Fernandes, Rosali Braga
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Instituição de defesa: Universidade Catolica de Salvador
• Programa de Pós-Graduação: Planejamento Territorial e Desenvolvimento Social
• Departamento: Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação
• País: Brasil
• Palavras-chave em Português: Tradições açucareiras; Mudanças; Território; Amélia Rodrigues - Bahia; Sugar Traditions; Territory
• Área do conhecimento CNPq: Planejamento Urbano e Regional/Demografia
• Link de acesso: http://hdl.handle.net/123456730/348

As produções açucareiras imprimem suas marcas e constituem a territorialidade do município de Amélia Rodrigues. A pesquisa intitulada Tradição e Mudanças Recentes no Território de Amélia Rodrigues – Bahia foi realizada com o objetivo de analisar quais são os fatores que estão presentes nas mudanças que se processam nesse município, onde as tradições do histórico Recôncavo Açucareiro se fazem presentes. Essas produções repercutem na dinâmica demográfica municipal, inicialmente concentrada nas áreas rurais dos distritos que, nos anos de 1960, formam o município de Amélia Rodrigues. Sua base econômica é agrícola, mais especificamente açucareira e sua população majoritariamente urbana. Como resultado, uma população que demanda por trabalho, incipiente no município. A pesquisa revela que o ano de 2015 representa para essa comunidade o final do predomínio canavieiro com a paralisação das atividades da empresa sucroalcooleira Aliança, do grupo União Açucareira Limitada (UNIAL), sua maior empregadora que deixa por legado, estruturas açucareiras e um trabalhador com baixa formação escolar e qualificação profissional que necessita migrar pendularmente para outros municípios em busca de trabalho. Associa-se a esses fatores a presença da rodovia BR-324, que corta o distrito-sede e amplia as possibilidades de deslocamentos dessa população, aproximando-a geograficamente dos centros urbanos de Salvador e principalmente Feira de Santana, com repercussões no crescimento da economia local. Ao mesmo tempo, a rodovia se revela como um elemento que contribui para uma possível integração à economia de Feira de Santana, pois verificamos a atração de algumas indústrias de pequeno e médio porte instaladas no município no período de 2000-2016, às margens da rodovia e de outras atividades no segmento de serviços no distrito-sede, principalmente no centro da cidade.