Corpo é uma máquina social: metáforas conceptuais no discurso de universitários
Ano de defesa: | 2015 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Catolica de Pelotas
Centro de Ciencias Sociais e Tecnologicas# #-8792015687048519997# #600 Brasil UCPel Programa de Pos-Graduacao em Letras# #8902948520591898764# |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.ucpel.edu.br:8080/jspui/handle/tede/523 |
Resumo: | A metáfora perpassa a linguagem: as pessoas compartilham esse conhecimento cognitivo e utilizam-no sem perceber, através de experiências sócio-históricas e culturais. Este trabalho visa a analisar o discurso de universitários obesos e não obesos no que se refere ao compartilhamento de expressões metafóricas e, por consequência, de metáforas conceptuais sobre corpo, magro, obeso, dieta, alimentação, saúde e cultura, nos discursos que constroem uma rede de significados sobre as questões corporais e identitárias. Os pressupostos teóricos partem da Teoria da Metáfora Conceptual (LAKOFF e JOHNSON, 1980/1999), que percebe a cognição atrelada às condições corporais e socioculturais, segundo a qual as metáforas são convencionais, culturais, inconscientes e de acesso automático, refletindo ideologias e modos de ver o mundo. O trabalho apresentará o levantamento das expressões metafóricas presentes nos dados coletados através de entrevistas individuais com universitários obesos e não obesos. A análise versará pela explicação e caracterização das expressões metafóricas, possibilitando revelar as metáforas conceptuais correspondentes, assim como suas marcas identitárias no contexto sócio-histórico e cultural atual. A compreensão dos resultados evidenciará a presença de um discurso dominante sobre corpo e obesidade, com muitas convergências e poucas divergências sobre as relações corpóreas e identificatórias. |