Interface virtual e transtorno do espectro autista: desenvolvimento de uma ferramenta para interação entre crianças e profissionais
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Catolica de Pelotas
Centro de Ciencias da Saude Brasil UCPel Programa de Pos-Graduacao em Saude Comportamento |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.ucpel.edu.br:8080/jspui/handle/jspui/850 |
Resumo: | O Transtorno do Espectro do Autismo (TEA) é um transtorno do desenvolvimento neurológico que surge na infância e se estende ao longo da vida. Os principais sintomas são o atraso no desenvolvimento cognitivo, dificuldades de interação social, interesses restritos e comportamentos estereotipados e repetitivos. As dificuldades e déficits em situações de interação social são consideradas características centrais do autismo, sendo mais evidentes em crianças pequenas, a partir dos 2 anos de idade, podendo apresentar uma redução na capacidade de iniciar interações sociais e compartilhar emoções. As pessoas autistas têm apresentado uma maior facilidade na utilização das Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs), as quais tem sido utilizadas como aliadas no processo de aprendizagem e interação social desta população. Dentre essas tecnologias, destaca-se o avatar digital, que é utilizado, principalmente, para ensinar expressões faciais e comportamentos sociais às pessoas autistas. Desta forma, o objetivo do presente trabalho foi verificar o papel do avatar digital na interação entre a criança autista e o psicopedagogo. A metodologia será desenvolvida em quatro etapas, com no mínimo uma sessão de intervenção para cada. Primeiramente, será realizada uma entrevista semi-estruturada com o responsável antes da aplicação da primeira etapa, para que possam ser levantados pontos a serem observados durante as intervenções. Na primeira etapa, a criança será acompanhada pelo responsável para explorar o ambiente até encontrar com o avatar digital e será iniciado o processo de interação. Na segunda etapa, a criança ficará sozinha na sala com o avatar digital durante o processo de interação. Já na terceira etapa, o psicopedagogo entrará na sala e seguirá interagindo através do avatar. Na quarta e última etapa o psicopedagogo interagirá face a face com a criança. Todas as sessões serão registradas em vídeo para a realização da análise de dados será feita através do Sistema de Avaliação Comportamental da Habilidade Social (SACHS). Com este projeto, espera-se alcançar como resultado a facilitação do processo de interação da criança autista com o psicopedagogo. |