Investigação de polimorfismos no gene e receptor de leptina com transtorno de ansiedade e depressão
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Catolica de Pelotas
Centro de Ciencias da Saude Brasil UCPel Programa de Pos-Graduacao em Saude Comportamento |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.ucpel.edu.br:8080/jspui/handle/jspui/816 |
Resumo: | A depressão e o Transtorno de Ansiedade (TA), são transtornos psiquiátricos comórbidos que afetam uma grande parcela da população, trazendo prejuízos no âmbito pessoal e profissional. Atualmente, investiga-se além dos sinais e sintomas clínicos, possíveis influências de marcadores biológicos e genéticos para compreender melhor esses transtornos, e desta forma auxiliar no diagnóstico e conduta clínica. Sendo assim, alguns peptídeos como o hormônio Leptina tem sido alvo de investigações, pois além do seu conhecido papel no controle energético também vem sendo investigado por agir a nível do Sistema Nervoso Central (SNC), visto que já se reconhece seu papel como ansiolítico e antidepressivo principalmente em modelos animais. Partindo desses conhecimentos, investiga-se variantes genéticas no gene da Leptina (LEP) e receptor de Leptina (LepR) associadas com transtornos psiquiátricos. O objetivo dessa tese foi avaliar a associação das variantes LEP (rs3828942), LepR (rs1137101) e níveis de Leptina sérica associados com depressão e TA em jovens adultos (18-35 anos) da cidade de Pelotas, Rio Grande do Sul. O primeiro trabalho buscou investigar a associação do polimorfismo LEP (rs3828942) com TA, considerando os níveis séricos de leptina e o sexo. Os resultados mostraram que o SNP no gene LEP rs3828942 esteve associado com risco de TA, mais especificamente Transtorno de Ansiedade Generalizada (TAG) em mulheres, ou seja, mulheres portadoras do Alelo-A apresentaram risco para TAG, esse resultado se manteve significativo após a regressão logística que foi ajustada para idade, etnia e índice de massa corporal (IMC). Além disso, mulheres com TAG apresentaram níveis maiores de leptina comparadas com as mulheres controleO segundo trabalho teve como objetivo verificar a associação do polimorfismo no gene LEP (rs3828942) e no receptor LepR (rs1137101) com depressão em uma amostra pareado por sexo. Verificou-se que no polimorfismo rs1137101 homens portadores do genótipo GG apresentaram maior risco para depressão comparado com os portadores do alelo AEm conjunto esses achados reforçam o papel da leptina nos transtornos psiquiátricos enfatizando para as diferenças entre os sexos. |