Cronicidade da depressão materna no primeiro ano pós-parto e o desenvolvimento infantil : estudo longitudinal

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2009
Autor(a) principal: Godoy, Russélia Vanila
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Catolica de Pelotas
Centro de Ciencias da Saude#
#-7432574962795991241#
#600
Brasil
UCPel
Programa de Pos-Graduacao em Saude Comportamento#
#-1990782970254042025#
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.ucpel.edu.br:8080/jspui/handle/tede/520
Resumo: Introdução: O desenvolvimento infantil está relacionado à construção das habilidades cognitivas, motoras, sociais e afetivas. Diz respeito à competência da criança em executar determinadas tarefas e ter comportamentos apropriados para a faixa etária em que se encontra. O processo evolutivo é influenciado por uma combinação complexa de fatores biológicos, psicológicos e ambientais. Mães cronicamente deprimidas têm dificuldade de perceber, interpretar e responder às necessidades da criança e, por este motivo, é de extrema importância investigar os efeitos da depressão na prole. Objetivo: Analisar o efeito da cronicidade da depressão materna no desenvolvimento dos bebês. Métodos: O delineamento deste estudo é longitudinal. Foram captadas as mulheres que realizaram acompanhamento pré-natal no Sistema Único de Saúde da cidade de Pelotas/RS. As mães foram entrevistadas duas vezes, a primeira avaliação foi realizada no período de 30 a 90 dias após o parto e a segunda visita foi entre 10 e 12 meses após esta primeira avaliação. Os bebês foram avaliados concomitantemente a esta segunda avaliação. Para diagnosticar a depressão materna foi utilizada a EPDS e o desenvolvimento infantil foi avaliado com a Bayley-II. Resultados: A amostra foi constituída por 380 díades. A depressão da mãe no momento da avaliação do bebê não interferiu no desenvolvimento mental, motor ou comportamental do mesmo. Entretanto, a cronicidade da depressão materna, juntamente com a situação socioeconômica e a idade da mãe, estava associada a um pior desempenho nas funções cognitivas e da linguagem. A cronicidade da depressão não atingiu magnitude capaz de interferir no desenvolvimento motor e no comportamento dos bebês.