A capacidade funcional para as atividades básicas e instrumentais da vida diária em idosos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: VILELA, Luziane Fonseca
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Catolica de Pelotas
Centro de Ciencias da Saude#
#-7432574962795991241#
#600
Brasil
UCPel
Programa de Pos-Graduacao em Saude Comportamento#
#-1990782970254042025#
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.ucpel.edu.br:8080/jspui/handle/tede/663
Resumo: Objetivo: Estimar a prevalência e os fatores associados à funcionalidade nas atividades básicas e instrumentais da vida diária em idosos. Métodos: Estudo transversal realizado com 311 indivíduos com 60 anos ou mais, selecionados por conveniência em um ambulatório de saúde da Universidade Católica de Pelotas, entre os meses de agosto a dezembro do ano de 2016. Os dados foram coletados por meio de entrevista estruturada e aplicação de instrumentos. Para a avaliação das atividades básicas de vida diária e atividades instrumentais de vida diária foram empregados o Índice de Katz e a Escala de Lawton, respectivamente. A análise foi realizada utilizando modelo de regressão de Poisson com estimativa robusta de variância nas análises brutas e ajustadas. Resultados: A prevalência de incapacidade para atividades básicas foi de 2,6% e para atividades instrumentais foi de 46,3%. A tarefa básica com maior dependência parcial por parte dos idosos foi a de controle dos esfíncteres (18,6%), e das tarefas instrumentais foi usar o meio de transporte (18,3%). Na análise ajustada, as variáveis estatisticamente associadas (p≤0,05; IC 95%) com maior prevalência à dependência parcial nas atividades instrumentais de vida diária foram: ter muita dificuldade em manter o horário das refeições (RP=1,21; IC 1,04-1,40), qualidade do sono muito boa (RP =1,21; IC 1,00-1,45), tomar medicação para dormir diariamente (RP=1,17; IC 1,09- 1,27), e apresentar depressão (RP=1,15; IC 1,06-1,24). As variáveis associadas com menor prevalência foram: morar sozinho (RP=0,90; IC 0,83-0,98), trabalhar (RP=0,89; IC 0,81-0,98), e força de preensão manual normal (RP=0,87; IC 0,81-0,93). Conclusão: A prevalência maior para dependência parcial foi nas atividades instrumentais de vida diária. Os fatores associados foram dificuldade em manter o horário das refeições, qualidade do sono muito boa, tomar medicação diariamente para dormir, apresentar depressão, morar sozinho, trabalhar e força de preensão manual normal.