Avaliação e características de pacientes que sofreram quedas em um hospital do extremo sul do Brasil
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Catolica de Pelotas
Centro de Ciencias da Saude Brasil UCPel Mestrado Profissional em Saúde do Ciclo Vital |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.ucpel.edu.br:8080/jspui/handle/jspui/869 |
Resumo: | Introdução: As quedas no ambiente hospitalar estão entre os eventos adversos mais comuns notificados no território brasileiro. A queda é caracterizada como um evento em que um indivíduo cai inesperadamente ao chão ou em outro nível mais baixo, sem perda de consciência, podendo ser definida ainda como um evento não intencional. As quedas no ambiente hospitalar são eventos complexos, multifatoriais, apresentando origem intrínseca e extrínseca que devem ser criteriosamente contextualizadas e relacionadas com as características individuais de cada paciente. Diante disso, salienta-se a necessidade de estudos para esclarecer a importância de avaliar as características dos pacientes que sofreram queda no ambiente hospitalar. Objetivo: Avaliar e caracterizar os pacientes que sofreram quedas em um hospital do extremo sul do Brasil. Método: Estudo descritivo e retrospectivo sobre quedas de pacientes em um hospital, de janeiro de 2016 a dezembro de 2019, através de dados secundários obtidos pelo Núcleo de Segurança do Paciente da instituição e da Morse Fall Scale. Resultados: A maioria dos pacientes que sofreram quedas foram do sexo masculino (60,3%), tinham 61 anos ou mais (50,6%), estavam em tratamento clínico (89,0%), eram portadores de neoplasia (43,8%) e faziam uso contínuo de medicações (91,8%). Quanto às quedas, a maioria ocorreu da própria altura (67,1%), no banheiro (56,2%) e durante o turno da noite (50,0%). Em 50,7% das quedas houve danos ao paciente. Conclusões: Conhecer o perfil dos pacientes mais vulneráveis para a ocorrência de quedas auxilia os profissionais de saúde na adoção de estratégias de prevenção, além de reduzir o tempo de internação e os custos assistenciais |