P S I U PRECISA SER DONZELA? A reescritura dos contos de fadas e o processo de (re)significação da identidade de gênero

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2004
Autor(a) principal: Viana, Ana de Fátima Tavares
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Catolica de Pelotas
Letras
BR
Ucpel
Mestrado em Letras
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.ucpel.edu.br:8080/jspui/handle/tede/92
Resumo: Os estereótipos de feminino e de masculino presentes nos contos de fadas tradicionais, instituem-se como sendo, além de diferentes, contrapostos. Essa dupla visão da identidade de gênero instaura-se no imaginário, gerando discursos sexistas e perpetuando práticas sociais reconhecidas como diferentes, dicotômicas. Busco, neste estudo, investigar como e se a reescritura dos contos de fadas estaria refletindo o processo de (re)significação da dualidade feminino/masculino. Acredito que o funcionamento discursivo desse tipo de texto poderá estar subvertendo e até mesmo transformando essas práticas sociais, uma vez que se constitui em um espaço de (re)significação de modelos de relações sociais e relações de poder que são instituídas a partir de novas e diferentes posições-sujeito. O corpus empírico desta investigação é composto pela crônica Psiu, de Luis Fernando Veríssimo, que por sua vez, contém sete reescrituras do conto tradicional O rei sapo, dos Irmãos Grimm. Para fundamentar a análise, utilizo o referencial teórico da Análise de Discurso de linha francesa e da Teoria Crítica Feminista