O conhecimento fonológico de crianças do ensino fundamental sobre o acento tônico em português
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Catolica de Pelotas
Centro de Ciencias Sociais e Tecnologicas# #-8792015687048519997# #600 Brasil UCPel Programa de Pos-Graduacao em Letras# #8902948520591898764# |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.ucpel.edu.br:8080/jspui/handle/jspui/720 |
Resumo: | Com foco na fonologia do Português Brasileiro (PB), particularmente na atribuição do acento marcado e não marcado a não-verbos da língua, o objetivo primeiro do presente estudo foi buscar o desvelamento do conhecimento fonológico que alunos de quatro anos distintos do Ensino Fundamental (EF)– 3º, 5º, 7º e 9º anos–possuem em relação ao acento primário. Seguindo-se Bisol (1992), consideraram-se não marcados o acento paroxítono de palavras terminadas em sílabas leves e o acento oxítono de palavras terminadas em sílabas pesadas. A metodologia da pesquisa incluiu a criação e a aplicação de três testes distintos: o primeiro teste exigia dos alunos a leitura de palavras inventadas, o segundo pedia a atribuição do acento primário em palavras inventadas e, o último, solicitava a criação de palavras. Analisados à luz da Fonologia Métrica (FM) e da proposta de Bisol (1992) para o acento em português, os resultados evidenciaram que a gramática fonológica dos alunos, falantes nativos de PB, integra a pauta acentual da língua, uma vez que jamais foram criadas palavras com acento não licenciado. Os três tipos de acento primário presentes no sistema – oxítono, paroxítono e proparoxítono – podem ser reconhecidos como pertencentes ao conhecimento fonológico dos alunos, sendo que se mostram efetivamente produtivos apenas os casos de acento primário considerados não marcados. O corpus da pesquisa também permitiu a discussão do acento atribuído às palavras terminadas nas vogais altas /i/ e /u/, já que os dados mostraram, nos itens lexicais inventados com esse contexto, a atribuição do acento oxítono e paroxítono em índices próximos. Dentre os principais resultados extraídos da aplicação dos testes aos alunos do Ensino Fundamental, merece destaque que, na atribuição do acento primário a palavras novas, há a emergência da gramática internalizada e que o contato progressivo com a escrita e com as regras de acentuação na escola pode interferir nesse conhecimento fonológico. |