PREVALÊNCIA E FATORES ASSOCIADOS AO USO DE ANTIDEPRESSIVOS EM UMA POPULAÇÃO DE ÁREA URBANA

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2006
Autor(a) principal: Garcias, Carla Maria Maia
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Catolica de Pelotas
saúde
BR
Ucpel
Mestrado em Saúde e Comportamento
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.ucpel.edu.br:8080/jspui/handle/tede/425
Resumo: Objetivo: Determinar a prevalência e fatores associados ao uso de antidepressivos em adultos residentes em uma área urbana. Métodos: Estudo transversal em uma amostra representativa de adultos com idade igual ou superior a 40 anos, moradores na zona urbana de Pelotas, Estado do Rio Grande do Sul. Os dados foram coletados por meio de um questionário padronizado e pré-codificado. Foi definido como usuário de antidepressivo o adulto que relatou ter usado medicação antidepressiva nos últimos quinze dias. Variáveis sóciodemográficas e comportamentais foram avaliadas. Para as comparações entre proporções, utilizou-se o teste de qui-quadrado e, para a análise multivariada, a regressão logística não condicional. Resultados: Foram entrevistados 1327 adultos, dos quais 9,3% tinham usado antidepressivos. O maior consumo de antidepressivos associou-se significativamente ao sexo feminino, IC 95% 2,45(1,50-4,02), ao nível sócioeconômico mais elevado (classes A e B), IC 95% 2,07(1,28 -3,34), e a não estar exercendo uma atividade de trabalho, IC 95% 1,65(1,06-2,55). Os antidepressivos do grupo dos Inibidores Seletivos da Recaptação da Serotonina (ISRS) foram os mais consumidos, 60,2%. Conclusões: A prevalência de uso de antidepressivos foi superior às encontradas em outros estudos. Os determinantes individuais de utilização, poderão servir de embasamento às estratégias para diminuir o consumo de antidepressivos nesses grupos