PREVALÊNCIA E FATORES ASSOCIADOS À DISFUNÇÃO ERÉTIL NA ZONA URBANA DE PELOTAS/RS - BRASIL, EM HOMENS COM IDADE ENTRE 40 E 70 ANOS
Ano de defesa: | 2006 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Catolica de Pelotas
saúde BR Ucpel Mestrado em Saúde e Comportamento |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.ucpel.edu.br:8080/jspui/handle/tede/422 |
Resumo: | OBJETIVO: determinar a prevalência e os fatores associados à disfunção erétil (DE) em homens entre 40 e 70 anos de zona urbana. MÉTODOS: estudo transversal de base populacional, realizado no município de Pelotas, Rio Grande do Sul, em 2006. Homens entre 40 e 70 anos de idade responderam a questionário auto-aplicável (índice internacional de função erétil IIEF-15 ; questionário da qualidade de vida da Organização Mundial da Saúde WHOQOL 100 faixa de domínio 4 e questionário sócio-demográfico). De 50 setores sorteados, foram visitados 60 domicílios em cada setor, totalizando 433 homens. A prevalência da disfunção erétil foi definida a partir do IIEF-15, mediante a utilização dos pontos de corte, ajustando o grau de disfunção erétil. Realizou-se análise multivariada com regressão de Poisson, considerando um modelo hierárquico das variáveis associadas ao grau de disfunção erétil. RESULTADOS: a prevalência da DE foi de 44,9% e 9,3% da DE grave. O aumento da idade esteve associado à presença de DE com uma tendência linear, ou seja, homens de 50 a 60 anos apresentaram 1,7 vezes mais chances de ter DE e, os com 61 a 70 anos, uma chance de 1,9 vezes mais quando comparados ao grupo referência. Baixa renda (RP=1,86; IC95%=1,3-2,64), aposentadoria (RP=1,36; IC95%=1,06- 1,76), baixa qualidade de vida (RP=1,89; IC95%=1,44-2,48) e tabagismo (RP=1,35; IC95%=1,11-1,65). CONCLUSÕES: a DE afeta o relacionamento interpessoal e compromete o bem-estar e a qualidade de vida de homens e mulheres. A elevada prevalência deve ser 28 considerada como problema de saúde pública que deve receber atenção das políticas de saúde para a saúde do homem. A prevalência de DE na região é preocupante, embora semelhante à literatura nacional e internacional. É necessária a implantação de campanhas mais eficazes, direcionadas a orientar melhor a população para prevenir a disfunção erétil que é um problema de saúde pública mundial |