Susceptibilidade antimicrobiana de enterobactérias isoladas em uroculturas do sistema público e privado de saúde da cidade de Pelotas/RS
Ano de defesa: | 2020 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Catolica de Pelotas
Centro de Ciencias da Saude Brasil UCPel Mestrado Profissional em Saúde do Ciclo Vital |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.ucpel.edu.br:8080/jspui/handle/jspui/872 |
Resumo: | Introdução: Estudos tem evidenciado diferenças entre os antibióticos prescritos para pacientes do atendimento particular e para pacientes do atendimento público, salientando que tal distinção pode acarretar ineficácia no tratamento e causar o aumento da resistência de bactérias. Objetivo: Identificar a prevalência das principais enterobactérias isoladas em urocultura em mulheres acima de 16 anos, atendidas em um laboratório privado e em laboratório que presta atendimento pelo Sistema Único de Saúde (SUS), bem como comparar o perfil de sensibilidade ao antibiograma entre os dois laboratórios. Método: Estudo observacional, transversal e retrospectivo, baseado em dados secundários oriundos de dois laboratórios de análises clínicas que prestam serviços à comunidade da cidade de Pelotas RS. Os dados abrangem um período de 24 meses. As estatísticas descritivas foram expressas por meio da frequência absoluta e relativa. Para a comparação entre o padrão de resistência ao antibiótico e tipo de laboratório, foi utilizado o teste do Qui-Quadrado. Foram consideradas associações significativas quando o valor de p<0,05. Resultados: Foram analisadas 12528 solicitações uroculturas, sendo que 1943 (15,5%) apresentaram positividade para os bacilos Gram-negativos. O isolado mais prevalente foi a Escherichia coli (84,0%), seguida de Klebsiella pneumoniae (9,3%) e Proteus mirabillis (3,3%). A Escherichia coli apresentou maior resistência ao Ácido Nalidíxico (33,5%), Trimetoprim/Sulfametoxazol (29,5%) e Cefalotina (22,7%). Perfis de sensibilidade maiores foram encontrados para à Amicacina (99,5%), Ceftriaxona (96,0%), Cefotaxima (95,9%). Diferenças estatísticas entre os perfis de resistência no âmbito público e privado foram encontradas, sendo mais prevalente a Cefalotina no âmbito público (p<0,001) e Cefuroxima no âmbito privado (p<0,001). Conclusão: Os resultados abrem a possibilidade de compreender melhor o tratamento empírico entre os setores de saúde em nossa região, contribuindo para utilização racional de antibióticos e diminuindo a propagação de cepas multirresistentes. |