COMUNIDADES DE APRENDIZAGEM.COM/LIVEMOCHA: UM JEITO SOCIAL DE APRENDER IDIOMAS

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Quadros, Gerson Bruno Forgiarini de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Catolica de Pelotas
Letras
BR
Ucpel
Mestrado em Letras
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.ucpel.edu.br:8080/jspui/handle/tede/233
Resumo: Na era da Internet e das Redes Sociais, a aprendizagem de idiomas se remodela e modela a atividade humana. Cada vez mais, surgem mobilizações virtuais em busca do conhecimento. Essas mobilizações acabam por se configurar em redes do conhecimento ou Comunidades Virtuais de Aprendizagem. Estudiosos como Lave e Wenger (1991; 1998; 2010) as consideram como grupos de indivíduos que compartilham suas histórias de vida, suas experiências, interesses e assuntos em comum, mantendo uma interação entre si com certa regularidade. Nesse sentido, este trabalho tem como objetivo mostrar os aspectos que envolvem a aprendizagem de língua espanhola em uma comunidade virtual de aprendizagem de idiomas conhecida como Livemocha. O propósito dessa comunidade é dar aos aprendizes a possibilidade de compartilhar interesses em comum, como aprender o espanhol, conhecer pessoas e suas culturas. Desse modo, o estudo de caso realizado nesta investigação, considerada netnográfica, busca compreender, sob a ótica da Teoria da Atividade (TA) e das Comunidades de Aprendizagem, o modo como os membros do Livemocha se mobilizam para construir seus conhecimentos em relação a um idioma estrangeiro em um ambiente virtual de aprendizagem. Os dados mostraram que o sistema da atividade de aprendizagem de espanhol, mediado pelo Livemocha é organizado e regido por regras e divisão de tarefas, onde o sujeito ora é aluno, ora professor. O Livemocha é validado pela teoria de Lave e Wenger por apresentar os elementos requeridos para a constituição de uma Comunidade de Aprendizagem. O aspecto relacionado à Usabilidade de Design e à Usabilidade Pedagógica descreve uma plataforma virtual que não ofereceu dificuldades quanto ao uso e ao entendimento das atividades. Pelo uso dos elementos da Grounded Theory foi possível interpretar que os sujeitos se mantiveram motivados para a sua aprendizagem por conta dos sistemas de pontos (mochapoints) e outros recursos e estratégias disponibilizadas no Livemocha. Esse aspecto motivacional é considerado por Keller como um fator relevante para manter o aluno envolvido na sua aprendizagem. No entanto, percebeu-se que à medida que atividades se repetiam, também resultava em desinteresse dos sujeitos. Mas foi ao final das observações presenciais que se constatou uma perda de estímulo. Esse fator se explica, pela noção de Sustentação e Ciclos Solidários que por conta da diminuição gradual dos encontros presenciais, resultou também na diminuição da energia da interatividade na comunidade virtual (Entropia Sociointerativa), o que segundo Vetromille-Castro, é fundamental para que uma comunidade virtual se sustente