PATERNIDADE NA ADOLESCÊNCIA: PREVALÊNCIA E FATORES ASSOCIADOS PELOTAS RS

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2012
Autor(a) principal: Oliveira, Milene Maria Saalfeld de
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Catolica de Pelotas
saúde
BR
Ucpel
Mestrado em Saúde e Comportamento
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.ucpel.edu.br:8080/jspui/handle/tede/270
Resumo: Objetivo: Descrever a prevalência de paternidade na adolescência (PA) e fatores associados a ela em uma amostra comunitária de indivíduos de 14-35 anos. Métodos: Estudo transversal na zona urbana de Pelotas-RS, Brasil. A seleção amostral foi em múltiplos estágios, considerando a divisão censitária do município. Neste estudo incluíram-se somente indivíduos do sexo masculino e sexualmente ativos. Os dados foram coletados através de questionário autoaplicável nos domicílios selecionados. As hipóteses foram testadas através do teste Qui-Quadrado para o cálculo de proporções e da regressão de Poisson para análise multivariável. Resultados: A amostra do estudo de base foi composta por 1612 sujeitos, excluindo-se os indivíduos do sexo feminino (n=913) e aqueles ainda sem iniciação sexual (n=95), restando um total de 604 homens. Entre eles, a prevalência de paternidade adolescente foi 6,1% (n=37). Após análise ajustada, esteve associado à paternidade adolescente ter a cor da pele preta (p=0,002), apresentar menor indicador econômico (p=0,032), ter companheira (p=0,046) e ter tido iniciação sexual precoce (p=0,001). Conclusões: A paternidade na adolescência deve ser entendida como uma possibilidade na trajetória juvenil, principalmente aqueles em situação de vulnerabilidade social. A iniciação sexual é uma característica própria desta idade, sendo um dos requisitos sociais para o reconhecimento da masculinidade, cujo início precoce torna-se um dos fatores associados à PA. Destacamos a necessidade de estratégias de prevenção e investimento em redes de apoio que visem educar o adolescente para o exercício da sexualidade responsável