Padrão de consumo e evolução para dependência de pacientes internados por uso de crack
Ano de defesa: | 2011 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Catolica de Pelotas
saúde BR Ucpel Mestrado em Saúde e Comportamento |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.ucpel.edu.br:8080/jspui/handle/tede/169 |
Resumo: | Objetivos: Estudar o perfil e padrões de consumo de pacientes internados por uso de crack, e estimar o tempo para se tornar dependente após experimentar crack pela primeira vez. Métodos: Estudo transversal com 162 pacientes internados para desintoxicação em um hospital psiquiátrico em Pelotas, Rio Grande do Sul. Utilizou-se um questionário para avaliar características sociodemográficas, estratégias usadas para adquirir crack, acesso à droga e história penitenciária criminal. Os critérios da CID-10 para síndrome de dependência foram usados para estimar o tempo em que o paciente se tornou dependente após experimentar a primeira pedra de crack. Resultados: A maioria dos pacientes era homens jovens (82,1%), com baixa escolaridade e renda. A principal estratégia ilegal para conseguir crack foi furtar, seguida por assaltos e tráfico de drogas. O acesso à droga foi considerado muito fácil (49,4%) ou fácil (42%) pela maioria dos usuários, sendo que 86% tinham acesso ao crack em menos de 30 minutos. Dois meses após experimentarem a primeira pedra de crack, 44% já se tornaram dependentes, e esta proporção aumentou para 73% aos seis meses e 87% com um ano. Conclusões: O crack é uma substância com acesso muito fácil que leva a dependência em período muito curto e com um impacto importante no aumento da violência na sociedade |