Vulnerabilidade no cárcere: ausência de reconhecimento do idoso nas políticas públicas penitenciárias brasileiras

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: GHIGGI, Marina Portella
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Catolica de Pelotas
Centro de Ciencias Sociais e Tecnologicas
Brasil
UCPel
Programa de Pos-Graduacao em Politica Social
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.ucpel.edu.br:8080/jspui/handle/jspui/845
Resumo: Essa tese, que traz como tema central a vulnerabilidade etária de idosos presos materializada pelo esquecimento dessa parcela da população pelas políticas penitenciárias, foi elaborada no âmbito do Programa de Pós-Graduação em Política Social e Direitos da Universidade Católica de Pelotas, na linha de pesquisa Direitos Humanos, Segurança e Acesso à Justiça. A partir do estudo do envelhecimento populacional e prisional, da legislação de execução penal, das políticas penitenciárias, bem como das contribuições da Teoria do Reconhecimento, constróise base teórica para diálogo com as entrevistas realizadas com idosos presos em duas casas prisionais da 5ª Região Penitenciária do Rio Grade do Sul. Categorias pensadas como fatores relacionados ao envelhecimento e que contribuiriam para a maior vulnerabilidade dos idosos são apontadas e discutidas a partir da ideia de que a negação do envelhecimento pela sociedade, e consequente omissão dos idosos nas políticas penitenciárias brasileiras, gera a problemática confirmada por esta tese: a existência de vulnerabilidade etária de idosos no cárcere.