Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2007 |
Autor(a) principal: |
Ribeiro, Flávia Maria Franchini
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Orientador(a): |
Delgado, Ignacio José Godinho
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Banca de defesa: |
Delgado, Lucilia de Almeida Neves
,
Domingues, Beatriz Helena
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Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Federal de Juiz de Fora (UFJF)
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Programa de Pós-Graduação: |
Programa de Pós-graduação em História
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Departamento: |
ICH – Instituto de Ciências Humanas
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País: |
Brasil
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Palavras-chave em Português: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.ufjf.br/jspui/handle/ufjf/4358
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Resumo: |
O enfoque desta pesquisa é a experiência dos presos políticos da ditadura militar, na Penitenciária Regional José Edson Cavalieri, conhecida como Penitenciária de Linhares, localizada em Juiz de Fora (MG), entre os anos de 1969 e 1972. Embora o local tenha funcionado como presídio político desde 1967 até 1980, o recorte temporal deve-se à proposta de se analisar o comportamento desses presidiários, a maioria com um perfil específico, e oriundos do período de embates mais violentos com a repressão, em que alguns adotaram técnicas de guerrilha urbana, e muitos foram expostos a métodos de tortura nos interrogatórios, desenvolvidos durante o regime. A ênfase na Penitenciária de Linhares advém da leitura da memorialística publicada por presos políticos, em que esta instituição é citada enquanto uma instituição de reclusão, distinta daquelas de interrogatório onde eram praticadas sevícias. O objetivo dessa dissertação visa à compreensão das características que apontam o presídio de Juiz de Fora enquanto uma instituição de reclusão e, no caso dessa hipótese ser confirmada, visa ao conhecimento do tipo de comportamento que os presos políticos adotaram naquele local. A organização dos presos dentro dessa instituição é analisada com ênfase nas ações políticas, que visavam se sobrepor à disciplina carcerária daquela instituição, abordando-se o debate político, os ritos, e a sobrevivência da militância na prisão. É também objeto do estudo a mobilização de alguns presos políticos, na confecção de documentos denunciando a opressão do regime militar, elementos que contribuíram para uma nova versão da memória coletiva sobre os personagens históricos que se enfrentaram na Ditadura, elaborada posteriormente, e que condena as ações militares. |