ATIVIDADE FÍSICA E TRANSTORNO DE HUMOR EM JOVENS: DEPRESSÃO TRANSTORNO BIPOLAR

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Branco, Jerônimo Costa
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Catolica de Pelotas
saúde
BR
Ucpel
Mestrado em Saúde e Comportamento
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.ucpel.edu.br:8080/jspui/handle/tede/139
Resumo: Os transtornos de humor caracterizam-se por manifestações afetivas consideradas inadequadas em termos de intensidade, freqüência e duração. De acordo com a descrição anterior, o presente estudo tem como objetivo investigar a prevalência da prática de atividade física entre portadores de transtorno bipolar ou depressão comparados a controles populacionais. Este estudo transversal selecionou 211 jovens de um estudo de base populacional que entrevistou 1560 jovens de 18 a 24 anos. Os instrumentos utilizados foram um Questionário de Atividade Física Habitual e a Entrevista Clínica Semi-Estruturada (SCID) para o DSM-IV, realizada por psicólogas no laboratório de pesquisa do Hospital Universitário São Francisco de Paula. Os dados foram analisados por meio de estatística descritiva, teste do qui-quadrado e regressão de Poisson no programa STATA 9.0. O estudo foi aprovado pelo comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Católica de Pelotas. Obtiveram-se os seguintes escores médios de atividade física: 12,74±8,43 no controle populacional; 8,75±8,07 na Depressão e 11,95±7,31 no Transtorno Bipolar. Os fatores associados à maior prevalência de inatividade física/sedentarismo na amostra estudada, foi ser do sexo feminino (p=0,010) e ter o diagnóstico clínico de depressão (p<0,001). Conclui-se que os jovens com depressão estão mais propensos a ocorrência de sedentarismo do que os jovens com transtorno bipolar ou aqueles do grupo controle