Fatores associados a não adesão aos retrovirais através do registro de dispensação de farmácia em um centro de referência no Sul do Brasil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Lhullier, Sandra Al-Alam de Souza
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Catolica de Pelotas
Centro de Ciencias da Saude#
#-7432574962795991241#
#600
Brasil
UCPel
Programa de Pos-Graduacao em Saude Comportamento#
#-1990782970254042025#
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.ucpel.edu.br:8080/jspui/handle/tede/563
Resumo: Objetivo: Avaliar à não adesão à terapia antirretroviral e seus fatores associados, em pacientes vivendo com HIV/AIDS (PVHA) atendidos em um centro de referência no sul do Brasil. Métodos: O estudo ecológico de levantamento retrospectivo foi desenvolvido no Serviço de Assistência Especializada (SAE) na cidade de Pelotas-RS. A adesão foi avaliada através do registro de dispensação de antirretrovirais (ARV) pela unidade de dispensadora de medicamentos (UDM). A amostra foi de pacientes que retiraram seus ARV nos primeiros quinze dias de junho de 2013 e acompanhados por um ano. Os fatores associados foram avaliados por coleta de dados retrospectivos de prontuários médicos. Foi calculada a média de tempo entre as retiradas para categorizar os pacientes em adesão adequada e não adesão. Pacientes que apresentaram retiradas de ARV superior à média de 37 dias entre as retiradas e /ou abandonaram a retirada de ARV foram considerados não aderentes. Resultados: Foram elegíveis para o estudo 473 pacientes. A prevalência de não adesão foi de 25,6%. As variáveis significativamente associadas a não adesão foram: idade < 45 anos (p=0,001), carga viral detectável (p<0,001), não apresentar comorbidade clínica de cardiopatia isquêmica (p<0,001). Apresentando uma tendência para maior risco de não adesão: não apresentar dislipidemia (p=0,07) e estar em uso atual ou inicial de esquema com IP (IC95%=0,99-1,14). Conclusões: Pacientes mais jovens e aparentemente mais saudáveis apresentam maiores proporções de não adesão. Estratégias para promover a melhora da adesão nesta população devem ser priorizadas pelos serviços de atendimento a PVHA.