Avaliação da prevalência e os fatores associados à depressão em idosos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: HEIDEMANN, Regiane da Silva
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Catolica de Pelotas
Centro de Ciencias da Saude#
#-7432574962795991241#
#600
Brasil
UCPel
Programa de Pos-Graduacao em Saude Comportamento#
#-1990782970254042025#
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.ucpel.edu.br:8080/jspui/handle/tede/665
Resumo: Objetivo: Avaliar a prevalência e os fatores associados à depressão em idosos. Métodos: Estudo transversal realizado com 312 indivíduos com idade igual ou superior a 60 anos, selecionados por conveniência em um ambulatório da Universidade Católica de Pelotas, no período de agosto a dezembro de 2016. Para avaliar a depressão foi utilizada a escala de Depressão Abreviada de Yesavage (GDS-15); os hábitos alimentares e a qualidade do sono foram avaliados através de domínios da escala BRIAN e da escala Pittsburgh Sleep Quality Index, respectivamente. A análise dos dados foi realizada utilizando modelo de regressão de Poisson com estimativa robusta de variância nas análises brutas e ajustadas. Resultados: A prevalência de depressão observada nos idosos foi de (30,5%), com maiores índices de depressão nas mulheres (35,9%); de classe econômica D/E (30,8%); não praticantes de atividade física (36,5%); idosos com dificuldade no consumo alimentar (66,7%); qualidade de sono ruim (57,1%) e que utilizavam medicamento diariamente para dormir (45,3%). Na análise ajustada observou-se associação estatisticamente significativa do desfecho com as variáveis: prática de atividade física (p=0,007), utilizar medicação diariamente para dormir (p=0,001) e boa qualidade de sono (p=0,006). Conclusão: Os resultados demonstraram que o estilo de vida adotado pelos idosos, sobretudo as mulheres, devem ser repensados. Dessa forma, torna-se inerente adotar estratégias de prevenção e promoção à saúde, a fim de minimizar os riscos e impactos negativos na qualidade de vida dos idosos.