A resposta das citocinas pró-inflamatórias à psicoterapia no transtorno depressivo maior
Ano de defesa: | 2019 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Catolica de Pelotas
Centro de Ciencias da Saude Brasil UCPel Programa de Pos-Graduacao em Saude Comportamento |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.ucpel.edu.br:8080/jspui/handle/jspui/801 |
Resumo: | Introdução: O Transtorno Depressivo Maior (TDM) é uma doença grave que está associada a grande sofrimento psíquico, sendo considerada uma importante causa de prejuízo funcional e suicídio. Nos últimos anos, foi dada maior atenção aos mecanismos inflamatórios deste transtorno. Descobertas atuais contribuíram para o desenvolvimento da hipótese das citocinas inflamatórias na fisiopatologia do TDM. Objetivo: Avaliar se há modulação da IL-6 e TNF-α após modelos breves de psicoterapia - Terapia Cognitivo Comportamental (TCC) e Psicoterapia Dinâmica Suportivo-expressiva (PDSE), bem como no seguimento de 6 e 12 meses após a intervenção, além de avaliar se esta modulação estará associada a remissão dos sintomas depressivos. Métodos: Trata-se de um ensaio clínico randomizado com pacientes diagnosticados com depressão (n=247), randomizados entre os dois grupos de intervenção: TCC (n=118) e PSDE (n=129). Os pacientes receberam 16 sessões de psicoterapia individual em TCC ou PDSE , uma vez por semana com duração de cinquenta minutos. Os indivíduos foram avaliados através de coleta de material biológico e aplicação do Inventário Beck de Depressão (BDI- II). Os testes de Wilcoxon e de correlação de Spearman foram utilizados para a análise estatística. Foi realizada análise por intenção de tratamento. 6 Resultados: Foi evidenciado redução nos sintomas depressivos após a intervenção, efeito mantido durante o seguimento de 6 e 12 meses. Observamos ainda redução de TNF-alfa após a intervenção, diferente do evidenciado com os níveis de IL-6. Durante o seguimento, os níveis de TNF-alfa permaneceram com redução significativa, enquanto com IL-6 não encontramos esta diferença. Não evidenciamos correlação entre a remissão dos sintomas depressivos e as alterações nos níveis de TNF-alfa e IL-6. Conclusão: O nosso resultado sugere que, se as intervenções psicoterápicas tiverem efeito direto anti-inflamatório, eles são de importância limitada para a melhora clínica. Sugere ainda que, podem haver outros fatores moderadores, como doenças inflamatórias crônicas, que interfiram diretamente na resposta ao tratamento, tornando a inflamação basal também como um potencial moderador da resposta a intervenção psicoterápica. |