A INTERFACE ENTRE OS CONHECIMENTOS IMPLÍCITO E EXPLÍCITO: UM ESTUDO BASEADO NO SE OPERADOR ASPECTUAL COMO DELIMITADOR EM ESPANHOL
Ano de defesa: | 2003 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Dissertação |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Universidade Catolica de Pelotas
Letras BR Ucpel Mestrado em Letras |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | http://tede.ucpel.edu.br:8080/jspui/handle/tede/83 |
Resumo: | Na aquisição da linguagem, os processos de aprendizado realizam-se de maneira consciente ou através de práticas mais subjetivas, gerando diferentes representações mentais, relacionadas aos tipos de conhecimento explícito e implícito. Esses conhecimentos constituem uma dicotomia que, no campo da língua estrangeira, refere-se à oposição entre conhecimento aprendido e conhecimento adquirido. É possível identificar, a respeito das possíveis relações entre esses saberes, três posicionamentos: um afirmando não haver qualquer tipo de interface entre os conhecimentos (Hipótese da Não Interface); outro, defendendo a conversão do conhecimento explícito em implícito (Hipótese Interface Forte); e, um terceiro, que não é favorável à idéia de conversão total entre os saberes, porém, afirma que o ensino explícito pode contribuir para a formação de um conhecimento de ordem implícita (Hipótese da Interface Fraca). Em vista desse contexto, a presente pesquisa se propõe a investigar, em um ambiente institucional de ensino-aprendizagem de língua estrangeira, o papel desempenhado pela instrução explícita sobre o aspecto verbal - representado no uso do SE pronome átono como operador aspectual e que aparece em eventos contextualmente delimitados - na formação do saber implícito sobre esse tema. Além disso, pretende-se observar se os aprendizes manifestam evidências da existência de algum nível de interface entre os saberes implícito e explícito. Trinta e cinco alunos do IV e do VI semestre de um curso de Letras foram participantes da investigação. Os mesmos, de acordo com o nível de proficiência, foram divididos em quatro grupos e realizaram atividades de compreensão e produção de frases, tendo, no caso da compreensão, que justificar as respostas. A análise dos dados obtidos nas duas etapas de testes demonstrou que a instrução explícita exerceu efeitos no que se refere ao reconhecimento dos contextos em que o SE é um delimitador, bem como no aumento de produção adequada com esse tipo de pronome operador aspectual. A realização da instrução fez com que os aprendizes percebessem alguns detalhes presentes no input recebido e que ainda não haviam sido notados até então. Tais constatações contribuem para fortalecer o que a Hipótese da Interface Fraca postula sobre o papel que esse tipo de intervenção pedagógica desempenha como facilitadora do intake e conseqüentemente para a formação do conhecimento implícito. |