Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2009 |
Autor(a) principal: |
Gaião, Célia Regina
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Orientador(a): |
Boggio, Paulo Sérgio
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Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Universidade Presbiteriana Mackenzie
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Palavras-chave em Inglês: |
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Área do conhecimento CNPq: |
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Link de acesso: |
http://dspace.mackenzie.br/handle/10899/22650
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Resumo: |
Processo mental e experiência mental diferem entre si. O primeiro é a operação da mente, o segundo é a vida subjetiva que emerge dessa operação. Na avaliação social, as atitudes implícitas e explícitas expressam esta distinção, onde a natureza das respostas dadas podem ser controladas ou inconscientes, dependendo da intencionalidade ou do propósito de quem as direciona. Estudos prévios mostram uma discrepância entre o que é explicitado por meio de questionários e o que é verificado inconscientemente por meio de teste computadorizado com relação a questões relacionadas a crenças, etnia, gênero, entre outros (Greenwald et al. 1998 e 2002; Jost et al., 2004 e Nosek & Smyth, 2007). O presente estudo tem como objetivo investigar as atitudes inconscientes do professor que é um elemento fundamental na construção do conhecimento, frente a seu aluno com deficiência em sala de aula regular, por meio de um teste de associação implícita (TAI) sobre deficiência. Para isso, foi realizada uma adaptação no TAI desenvolvido por Nosek. Por meio desse teste, o autor demonstra a existência de divergências entre o que é verbalizado e o que está implícito (consciente versus inconsciente). O teste é baseado na ordenação de estímulos que representam quatro conceitos apresentados de forma congruente ou incongruente. Quarenta professores que têm em sua sala de aula crianças com deficiência responderam a um TAI. Este teste contem 4 categorias (bom, mau, com deficiência e sem deficiência) e a tarefa dos participantes é de julgar qual a categoria correspondente a uma foto ou uma palavra apresentadas no centro da tela; é composto de blocos de julgamento: 1-Bom-Mau; 2-Com Deficiência-Sem Deficiência; 3- pareamento Bome Sem Deficiência versus Mau e Com Deficiência; 4- pareamento Bom e Com Deficiência versus Mau e Sem Deficiência. Manova revelou efeito significativo para total de acertos e tempo de reação (p<0,0001 e 0,00001, respectivamente). Análise post hoc, com teste Fischer LSD, revelou efeito significativo para a situação de julgamento das fotos de deficiência no bloco Bom e Com Deficiência versus Mau e Sem Deficiência. Apesar de um posicionamento explícito de não-preconceito com relação às deficiências, o desempenho do professor foi prejudicado quando a tarefa introduzia um elemento de conflito Bom e Com Deficiência. Tal achado revela que, mesmo que de forma não-consciente, o olhar dos educadores diferencia de maneira preconceituosa pessoas com deficiência. |