Efeito da terapia cognitivo comportamental um ano após tratamento para transtorno depressivo maior

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Veleda, Gessyka Wanglon
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Catolica de Pelotas
Centro de Ciencias da Saude
Brasil
UCPel
Programa de Pos-Graduacao em Saude Comportamento
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.ucpel.edu.br:8080/jspui/handle/jspui/742
Resumo: A Terapia Cognitiva - Comportamental (TCC) tem sido indicada como tratamento de primeira linha para o Transtorno Depressivo Maior (TDM), devido sua eficácia e efetividade. Contudo, pouco se sabe sobre a manutenção desses resultados a médio e longo prazo. Esses achados têm especial importância, tendo em vista, as altas taxas de recidivas e recorrência de episódios depressivos ao longo da vida dos sujeitos. O objetivo deste estudo é pesquisar a eficácia e efetividade do tratamento psicoterápico a partir da TCC para a resposta dos sintomas depressivos um ano pós-acompanhamento, indicando aspectos clínicos e sociais relacionados. A partir de um estudo quase experimental aninhado a um clínico randomizado, 94 pacientes foram avaliados, através do Inventário Beck de Depressão (BDI- II), 6 e 12 meses pós intervenção de 16 sessões com TCC. Houve diferenças significativas entre as medianas de sintomas depressivos do baseline com os escores de todos os momentos de acompanhamento (p < 0,001). Não houve diferenças em relação aos escores de sintomas depressivos do final do tratamento quando comparados com aos 6 (p < 0,486) e 12 meses (p < 0,098). Apenas o escore de BDI inicial estava associado à diminuição dos sintomas depressivos (p < 0,001). Os achados indicam que a TCC reduz significativamente os sintomas depressivos mantendo essa condição até 12 meses após a intervenção. A intensidade dos sintomas depressivos no início do processo terapêutico está associada a uma diminuição dos sintomas depressivos pós intervenção.