A semivocalização das líquidas na fala de crianças com desvio fonológico evolutivo

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2011
Autor(a) principal: Ramos, Ananda
Orientador(a): Bisol, Leda lattes
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Letras
Departamento: Faculdade de Letras
País: BR
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://tede2.pucrs.br/tede2/handle/tede/1979
Resumo: Este trabalho tem como principal objetivo explicar o processo da semivocalização das líquidas na fala de crianças com desvio fonológico evolutivo. A amostra deste estudo é constituída por dados de 63 crianças oriundos do Banco de Dados VALDEF, o qual integra dados de fala de crianças com desvio fonológico evolutivo com idade entre 5 e 10 anos. Submetidos os dados ao programa estatístico Goldvarb-X, os resultados sugerem que o tipo de líquida, o sexo, o grau de severidade e os contextos seguinte e precedente têm papel na semivocalização das líquidas. A explicação para as substituições de líquidas por glides foi guiada pelas propostas de Bisol (1994; 2010) e Walsh (1995), que atribuem às líquidas características vocálicas. Agregada a estas propostas, o presente estudo configura as líquidas como segmentos complexos, por apresentarem em sua constituição interna um nó vocálico, a que está associado o nó de ponto de articulação secundário, entendendo-se esse como o nó que domina o traço flutuante <coronal> <dorsal>. A partir dessa interpretação explicam-se as substituições de líquidas por glides no processo de aquisição linguagem por criança com desvio fonológico evolutivo.