Análise da política "Humaniza SUS" de um hospital Universitário do sul do país a partir da adesão a EBSERH

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Spotorno, Gabriela de Araújo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Catolica de Pelotas
Centro de Ciencias Sociais e Tecnologicas
Brasil
UCPel
Programa de Pos-Graduacao em Politica Social
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.ucpel.edu.br:8080/jspui/handle/jspui/793
Resumo: Esta dissertação buscou analisar o processo de efetivação da Política Nacional de Humanização da Atenção e Gestão da Saúde (PNH) em um Hospital Universitário (HU) do Rio Grande do Sul (RS) a partir da adesão à Empresa Brasileira de Serviços Hospitalares (EBSERH). Para tanto, buscou identificar quais os projetos de saúde (reforma sanitária ou privatista) estão ocultados nos discursos dos sujeitos, bem como das ações da PNH deste hospital; identificar se as diferentes formas de contrato de trabalho (Regime Jurídico Único Federal e Consolidação das Leis Trabalhistas) interferem nas ações de Humanização implementadas; identificar se as ações de humanização estão respondendo às demandas da população usuária ou Capital. O referencial teórico que subsidia a análise percorre diversos autores que refletem sobre as políticas sociais, principalmente a política de saúde e de humanização. A metodologia da pesquisa pautou-se no método materialista dialético-crítico de abordagem qualitativa dos sujeitos (gestores, trabalhadores e usuários), envolvidos com a PNH. Os resultados da pesquisa indicam que o modelo de atenção à saúde presente nos processos de trabalho e nos discursos dos sujeitos se aproximam do modelo que defende a ideia do “SUS possível” ou o “SUS que dá certo”, no sentido que agrupa os princípios da reforma sanitária da linha socialdemocracia, evidenciando a supremacia do direito individual em detrimento ao direito coletivo.