Aspectos ultraestruturais da acroqueratoelastoidose

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2017
Autor(a) principal: LOPES, Jivago da Fonseca
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Catolica de Pelotas
Centro de Ciencias da Saude#
#-7432574962795991241#
#600
Brasil
UCPel
Programa de Pos-Graduacao em Saude Comportamento#
#-1990782970254042025#
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.ucpel.edu.br:8080/jspui/handle/jspui/704
Resumo: Acroqueratoelastoidose (AQE) é um tipo de queratodermia que acomete região palmoplantar, originalmente descrita pelo dermatologista mineiro Oswaldo Gonçalves Costa em 1953. É uma doença rara, de carater autossômico dominante, porém pode ocorrer de forma esporádica. A doença tem as primeiras manifestações na infância e adolescência, mas pode ocorrer em adultos, em uma apresentação tardia. O quadro clínico é caracterizado por múltiplas pápulas amareladas, por vezes translúcidas e queratóticas, medindo aproximadamente 2-4 mm de diâmetro, ocasionalmente umbilicadas, localizadas na margem lateral das mãos e pés, simetricamente, o que é sua expressão clínica mais típica. Os achados histopatológicos mais comuns são: hiperqueratose, acantose discreta e elastorrexe.O diagnóstico é clinico, corroborado pela microscopia óptica com coloração específica para fibras elásticas, a qual mostra diminuição das mesmas. De forma complementar, a microscopia eletrônica (ME) mostra-se como importante aliada para elucidar aspectos ultraestruturais da da AQE. Devido aos achados limitados na literatura utilizando esta técnica – estudos escassos com análise de microscopia eletrônica de transmissão (MET) e nenhum utilizando microscopia eletrônica de varredura (MEV) - esse estudo irá descrever um caso de AQE, analisando seus aspectos clínicos e ultraestruturais, bidimensionais com a MET e tridimensionais com a MEV, após preparo adequado da amostra com técnica específica para análise de material biológico. Espera-se, com isso, descrever melhor a doença e contribuir para mais pesquisas na área, na tentativa de compreender melhor a etiopatogenia e, consequentemente, buscar formas de tratamento mais eficazes que as existentes até o momento.