Ser mulher: o sujeito do desejo na fronteira entre o sagrado e o profano

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Pilar, Jandira Aquino
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Tese
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Catolica de Pelotas
Letras
BR
Ucpel
Doutorado em Letras
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.ucpel.edu.br:8080/jspui/handle/tede/347
Resumo: Esta tese apresenta a pesquisa sobre a representação discursiva de gênero de freiras e de prostitutas. O estudo, que colocou em diálogo a Análise de Discurso francesa (AD) e os Estudos Feministas, problematiza a noção essencializadora de identidade feminina no espaço sagrado e no profano e a aborda sob o viés da subjetividade. A intenção foi, sob os pressupostos da AD, identificar saberes e demandas que constituem freiras e prostitutas face aos processos de interpelação-identificação em um momento histórico em que as condições sociais tensionam a condição subjetiva. Para a realização da pesquisa, foi constituído um arquivo de falas com as respostas dadas pelas mulheres dos dois grupos à pergunta O que é ser mulher? . Do arquivo, foram recortadas SDRs (sequências discursivas de referência), as quais foram analisadas sob a categoria de posição-sujeito. Com as análises das SDRs, verificou-se que freiras e prostitutas identificam-se com a ideologia vigente, mas também se contraidentificam, ocupando posições-sujeito heterogêneas e divergentes. A partir dessas posições-sujeito, foi possível não apenas discutir as relações de gênero vivenciadas pelas freiras e pelas prostitutas mas também elencar semelhanças e diferenças entre as mulheres dos dois grupos e semelhanças e diferenças entre as mulheres do mesmo grupo. Diante desses resultados, é possível concluir que freiras e prostitutas ressignificam o ser mulher nos seus espaços discursivos