Avaliação da associação do polimorfismo rs10754558 no gene do inflamassoma NLRP3 e os níveis de interleucina-18 em resposta à psicoterapia breve em pacientes com depressão maior com sintomas ansiosos comórbidos

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2018
Autor(a) principal: Ferreira, Fabiana Barreiros
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Catolica de Pelotas
Centro de Ciencias da Saude
Brasil
UCPel
Programa de Pos-Graduacao em Saude Comportamento
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: http://tede.ucpel.edu.br:8080/jspui/handle/jspui/787
Resumo: Introdução. O processo neuroinflamatório causado pelo inflamassoma NLRP3 tem sido associado a transtornos psiquiátricos, incluindo transtorno depressivo maior (TDM), e não há evidências sobre o impacto das variações genéticas no inflamassoma NLRP3 com o transtorno ou resposta ao tratamento. Assim, neste estudo pretende-se avaliar a efetividade de psicoterapias breves sobre sintomas depressivos e ansiosos segundo os genótipos do polimorfismo rs10754558 no gene NLRP3 bem como avaliar a influência desse polimorfismo no nível plasmático de IL-18 ao longo do tratamento. Métodos. A amostra foi composta por 227 indivíduos com TDM, englobados em ensaio clínico randomizado conduzido para avaliar a eficácia da psicoterapia breve. Análise genética do polimorfismo rs10754558 no gene NLRP3 e níveis plasmáticos de IL-18. O polimorfismo rs10754558 do NLRP3 foi analisado quanto à associação com a resposta à psicoterapia usando o modelo linear de efeitos mistos na linha de base, 10 semanas e pós-tratamento. Resultados. A resposta ao tratamento foi associada ao polimorfismo rs10754558 do NLRP3, em que o genótipo GG previu a pior eficácia do tratamento psicoterápico para sintomas depressivos e ansiosos relacionados àqueles portadores do alelo C (p <0,05). A IL-18 não se correlacionou com a severidade dos sintomas, assim como não diferiu de acordo com os genótipos e a resposta ao tratamento. Conclusões. Este estudo relata evidências sugestivas para o papel da variante genética do inflamassoma NLRP3 no resultado do tratamento. Embora preliminares, essas descobertas contribuem para um corpo crescente de pesquisas sugerindo que a resposta às terapias psicológicas pode estar associada a mudanças em parâmetros biológicos.